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Acordo otimiza jornada de trabalho na Mineração Taboca
Publicado por Portal Nacional do Direito do Trabalho
há 9 anos
A Mineração Taboca adotou um novo regime de trabalho que contabiliza o período de deslocamento dos empregados como tempo de serviço. A mudança é resultado de acordo coletivo assinado entre a empresa e o sindicato da categoria no início de março, após mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT). A medida vale para todos os funcionários residentes em Manaus alocados na Mina de Pitinga, que precisam percorrer 320 quilômetros para chegar ao local.
A escala cumprida anteriormente por eles era de seis dias de trabalho por dois de descanso. Mas, por conta do tempo que perdiam para retornar à Manaus, os trabalhadores acabavam preferindo usufruir da folga na própria mina, longe da família e sem qualquer outro tipo de convívio social. A situação gerou altos índices de alcoolismo entre os empregados, que faziam o consumo de bebidas no local até a volta ao serviço. Os trabalhadores também se queixavam da dificuldade em resolver problemas pessoais na capital, já que estavam na cidade apenas aos finais de semana, quando os órgãos públicos e outras instituições não funcionam.
Agora, o regime passa a ser de doze dias de trabalho por oito de descanso. O período gasto no percurso de ida à mina será considerado como sendo o primeiro dia de trabalho e a saída para Manaus como o último. Efetivamente, os empregados trabalharão dez dias. “Este é um grande avanço e que vai mudar muito, de forma positiva, a vida de todos os trabalhadores. Não só pelo aspecto da relação de emprego, mas principalmente no aspecto social. Vai possibilitar com que eles tenham mais convívio com a família, possam resolver seus problemas pessoais e, ainda, sem se preocupar com o período de deslocamento”, finalizou o procurador do Trabalho Jorsinei Dourado do Nascimento.
A escala cumprida anteriormente por eles era de seis dias de trabalho por dois de descanso. Mas, por conta do tempo que perdiam para retornar à Manaus, os trabalhadores acabavam preferindo usufruir da folga na própria mina, longe da família e sem qualquer outro tipo de convívio social. A situação gerou altos índices de alcoolismo entre os empregados, que faziam o consumo de bebidas no local até a volta ao serviço. Os trabalhadores também se queixavam da dificuldade em resolver problemas pessoais na capital, já que estavam na cidade apenas aos finais de semana, quando os órgãos públicos e outras instituições não funcionam.
Agora, o regime passa a ser de doze dias de trabalho por oito de descanso. O período gasto no percurso de ida à mina será considerado como sendo o primeiro dia de trabalho e a saída para Manaus como o último. Efetivamente, os empregados trabalharão dez dias. “Este é um grande avanço e que vai mudar muito, de forma positiva, a vida de todos os trabalhadores. Não só pelo aspecto da relação de emprego, mas principalmente no aspecto social. Vai possibilitar com que eles tenham mais convívio com a família, possam resolver seus problemas pessoais e, ainda, sem se preocupar com o período de deslocamento”, finalizou o procurador do Trabalho Jorsinei Dourado do Nascimento.
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