Acusado de matar o advogado Aluísio Santos Filho é identificado
Na manhã desta terça-feira, 17, em coletiva à imprensa, a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Thereza Simony, detalhou a finalização do inquérito que apurou o assassinato do advogado Aloísio Santos Filho, 52 anos, que ocorreu no dia 17 de outubro deste ano.
Na ocasião, foram divulgados o nome e uma fotografia do acusado de ter matado o advogado. Trata-se de Ronaldo Marques de Souza, conhecido por “Marcelo”, que tem mandado de prisão em aberto pelo estado de Pernambuco por conta de assalto a banco.
Durante as investigações foram ouvidos parentes e pessoas próximas da vítima e todos informaram sobre uma ação de guarda em que o advogado Aloísio estava sendo demandado contra a ex-companheira Tarciana de Cássia Marques de Souza. Após a separação do casal o filho ficou com a mãe. Conforme apurado pela polícia, o advogado revelou em juízo o seu desagrado da convivência da criança com Ronaldo (“Marcelo”), que é tio de seu filho por parte da mãe.
A vítima, advogando em causa própria, alegou que o seu ex-cunhado era assaltante de banco e traficante de drogas e que a convivência da criança com o tio traria sérios prejuízos para a formação do menor. Em razão disso e conhecedor dos motivos alegados pelo advogado para conseguir a guarda judicial do filho, Ronaldo esteve no escritório da vítima, cerca de 15 dias antes do crime e testemunhas relataram que houve intensa discussão.
Várias testemunhas do crime foram ouvidas e todas reconheceram Ronaldo como sendo o autor do homicídio. A delegada descartou a participação da ex-mulher da vítima na prática do crime.
Na coletiva realizada hoje pela manhã, a delegada Simony informou que infelizmente ainda não conseguiu efetuar a prisão do investigado, mas que “a foto e o mandado de prisão serão disponibilizados para todas as delegacias interestaduais. E, em breve esperamos ter um resultado positivo”.
Segundo a delegada, hoje a tarde o inquérito Policial Nº 2013.1.060 já estará na justiça. Simony destacou também a importância da participação da OAB na cobrança do inquérito. “Foi de grande contribuição, mas a Polícia Sergipana e o DHPP em todos os casos se empenha em dar as respostas o mais rápido possível. Pois, o quanto antes conseguirmos obter essas informações iniciais, melhor será o sucesso final”, finalizou.
Informações sobre o paradeiro de Ronaldo podem ser repassadas para o Disque-Denúncia da Polícia Civil (181). A ligação é gratuita e não é preciso se identificar. Confira aqui o áudio da Coletiva à Imprensa
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