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5 de Maio de 2024
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    Acusados de matar geógrafo são condenados a mais de 24 anos de prisão

    há 7 anos

    O Conselho de Sentença do 5º Tribunal do Júri de Fortaleza condenou à pena de 28 anos de prisão o réu Ednardo Leite de Sousa, e a 24 anos e seis meses de reclusão José Roberto Pinto de Sousa. Os dois são acusados de matar por engano, em um salão de beleza do bairro São João do Tauape, o geógrafo Átila Rocha Jucá e pela tentativa de homicídio do cabeleireiro do local, verdadeiro alvo.

    O julgamento ocorreu nessa quarta-feira (07/12), sob a presidência da juíza Valência Maria Alves de Sousa Aquino, titular da 5ª Vara do Júri de Fortaleza. A sessão teve início às 11h e terminou em torno de 1h desta quinta-feira (08/12). Foram ouvidas ao todo sete testemunhas, sendo uma delas a vítima sobrevivente. Os réus também prestaram depoimento.

    As penas deverão ser cumpridas em regime inicialmente fechado. Os jurados atenderam a tese defendida pela acusação de homicídio e tentativa de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e mediante a recurso que impossibilitou a defesa das vítimas). Ednardo teve a condenação maior devido ao seus antecedentes criminais.

    Na sentença, a magistrada ainda manteve a prisão cautelarmente dos réus, por “permanecerem hígidos os motivos que ensejaram sua prisão, a qual está devidamente justificada na garantia da ordem pública, em razão da periculosidade social dos agentes, bem demonstradas pelas circunstâncias em que ocorrido o fato criminoso, pelo qual restaram condenados e pelo seus históricos criminal”.

    A acusação foi patrocinada pelo promotor de Justiça Francisco Elnatan Carlos Oliveira Júnior, e o assistente de acusação, o advogado Francisco Eudório Fernandes. A defesa ficou a cardo do advogado Maurício de Melo Bezerra, que sustentou o argumento de negativa de autoria e participação.

    O CASO
    De acordo com os autos (nº 0072311-90.2013.8.06.0001), o crime ocorreu no dia 22 de agosto de 2013, no bairro São João do Tauape, na Capital. As vítimas estavam no salão de beleza do irmão de Átila, quando José Roberto chegou fingindo ser cliente e, após identificar o cabeleireiro que trabalhava no local e que era o verdadeiro alvo, efetuou vários disparos contra ele. Por erro na execução, o geógrafo acabou também sendo atingido e faleceu.

    José Roberto fugiu na garupa de uma motocicleta, que era pilotada por Ednardo, mandante do crime. A ação criminosa teria sido motivada por ciúmes, pois a companheira de Ednardo era ex-mulher do cabeleireiro, com quem tinha um filho. Os dois foram denunciados por homicídio e tentativa de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e mediante a recurso que impossibilitou a defesa das vítimas) e pronunciados em agosto deste ano.

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