Ajudante de pedreiro é condenado por lesão corporal grave

O ajudante de pedreiro Clímaco Souza Nascimento, 32 anos, conhecido como Gaguinho, foi condenado a dois anos e 11 meses de reclusão, pelo crime de lesão corporal de natureza grave contra Clerisvado das Chagas Silva Araújo. O julgamento ocorreu na quarta-feira (6), na sala de sessões da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. Ele já cumpre pena por roubo e responde a outro processo criminal.

Clímaco Souza Nascimento foi levado a júri popular por tentativa de homicídio. Contudo, o conselho de sentença entendeu que o acusado cometeu apenas lesão corporal leve, fato que transferiu para o juiz a competência de julgá-lo.

A pena de dois anos e 11 meses imposta pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Gilberto de Moura Lima, era para ser cumprida em regime aberto, na Casa do Albergado de São Luís. No entando, embora Clímaco Souza tenha respondido ao processo em liberdade, posteriormente ele teve decretada sua prisão preventiva, pelo fato de também ter sido processado e condenado pela prática do crime de roubo, estando inclusive em regime aberto.

Nessas circunstâncias, o juiz Gilberto de Moura Lima negou ao acusado o direito de apelar em liberdade, decretando, de ofício, a sua prisão preventiva. Por se tratar de réu condenado por outro crime doloso, o magistrado ordenou que fosse expedido mandado de prisão, oficiando à Central de Custódia de Presos de Justiça, para que o réu fique à disposição do Juízo.

Pelo crime de lesão corporal grave praticado contra Clerisvado das Chagas, o acusado também foi condenado a pagar indenização, a título de reparação à vítima.

Atuaram na sessão de julgamento o promotor de Justiça Rodolfo Soares Reis e o defensor público Marcos César da Silva Fort.

O crime ocorreu em setembro de 2005, em um bar, localizado na Avenida Sol Nascente, no bairro Sol e Mar, onde morava o acusado. De acordo com a denúncia, o réu agiu com estrema frieza e premeditação. No dia do crime, ao avistar Clerisvado das Chagas, com quem tinha antiga desavença, o acusado discutiu com o mesmo, saiu e retornou armado com uma faca, desferindo o golpe que quase leva a vítima à morte.

A prova do crime, conforme consta na sentença, decorre da confissão do acusado, do depoimento da vítima, além de alicerçada por um consistente acervo testemunhal.

Valquíria Santana

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