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16 de Junho de 2024
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    AL discute os desafios para o Ceará se tornar área livre de febre aftosa sem vacinação

    As medidas necessárias para o Ceará avançar para o status de Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação foram debatidas em audiência pública, nesta terça-feira (19/11), promovida pela Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa. O debate foi proposto pelo deputado Evandro Leitão (PDT).

    O parlamentar explicou que avançar para o status de Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação trará benefícios econômicos para o estado, pois o Ceará poderá comprovar que está livre do vírus da febre aftosa e não precisará mais vacinar o rebanho contra esse vírus.

    O parlamentar também informou que faz cinco anos que o Ceará já é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Área Livre de Febre Aftosa Com Vacinação, mas o status atual ainda traz restrições de comercialização do Ceará para outros estados e de alguns produtos derivados desses rebanhos. “Isso prejudica a nossa economia. O status de Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação poderá ampliar as possibilidades de comercialização para os produtores cearenses. Esperamos que em 2020 o Ceará alcance esse status”, pontuou.

    Para que a Assembleia possa colaborar com esse objetivo, Evandro Leitão destacou que campanhas de conscientização dos produtores rurais poderão ser veiculadas nos meios de comunicação da AL, além de realização de programação anual de conscientização de jovens do campo que estudam em escolas rurais, articulação com as secretarias envolvidas no tema para que também colaborem. O deputado também destacou que irá estudar como a Casa pode ajudar para fortalecer o trabalho da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará- Adagri.

    Segundo o representante da Adagri, Amorim Sobreira, com a elevação do status para Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, abrem-se possibilidades de negócios para os produtores cearenses levarem a genética de caprinos e ovinos para outros estados e até para outros países. “Quando sobe o status, o produtor tem a segurança de estar vendendo qualidade genética e sanitária”, ressaltou.

    O presidente da Ematerce, Antonio Rodrigues Amorim, sugeriu que os meios de comunicação da AL veiculem campanhas de estímulo à prevenção e controle de doenças dos rebanhos. “O controle é a parte mais importante e mais difícil”, acrescentou.

    O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, Flávio Saboia, sugeriu que seja elaborada uma programação em escolas rurais sobre defesa agropecuária e sanidade animal.

    O controle de outras doenças também foi ressaltado pelo representante da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Jose Antunes da Mota. Ele lembrou que o estado ainda não é livre de da brucelose e tuberculose animal, e que isso impede o Ceará de vender para vários países.

    A representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Patricia Facó, considera que ainda é preciso vencer grandes desafios como combater os abates clandestinos, a troca informal de animais entre produtores e feiras irregularidades de animais. Ela cobrou o fortalecimento e concurso público para a Adagri.

    Também estiveram presentes à audiência pública o representante da Superintendência Federal da Agricultura, Allison Ney Carvalho; o representante da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará, Vandemberk Rocha; e o presidente da Associação dos Criadores do Ceará, Walfrido Monteiro.

    JM/CG

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