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24 de Maio de 2024
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    Alepa debate dificuldades de acesso ao atendimento na rede Sarah

    A sessão especial para debater o atendimento na unidade da rede Sarah, no Pará, foi solicitada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Manoel Pioneiro (PSDB). Desde 1999, entidades representantes dos direitos das pessoas portadoras de deficiência tentam trazer para o Estado um hospital da rede Sarah, mas apenas em 2005 foi inaugurado um centro de reabilitação ambulatorial.

    Segundo o presidente do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Agostinho Monteiro, a obra ficou muito tempo parada por questões políticas e o projeto sofreu várias alterações. “Deixou de ser um hospital para ser apenas um centro de reabilitação infantil. Todos os anos de luta para conseguir a unidade no Pará não valeram de nada porque não temos o atendimento que precisamos”, reclamou.

    A representante da Secretaria de Promoção Social, Tônia Pinheiro, confirmou as dificuldades de acesso ao atendimento na rede Sarah. “Por se tratar de uma instituição filantrópica autônoma, nem o Estado e nem os municípios podem fazer os encaminhamentos de pacientes, a rede Sarah conta com uma triagem e atendimento próprios”. Ela ressaltou ainda que o Estado ainda está com projetos em estudo para a implantação de uma rede de atendimento.

    Apesar da sessão ter sido marcada com bastante antecedência, a rede Sarah não enviou nenhum representante para participar do debate. O presidente da Assembleia Legislativa recebeu um ofício em que a rede Sarah explica que “a unidade de Belém não possui internação, pois foi planejada e funciona apenas em nível ambulatorial para atender crianças até 16 anos com paralisia cerebral”. O centro de reabilitação teria realizado desde a inauguração 15 mil 995 atendimentos.

    O presidente Manoel Pioneiro lamentou a ausência e destacou que ele mesmo já precisou de atendimento na Rede Sarah e acompanha o processo de implantação da unidade no Pará desde o início. “Sei a importância do trabalho desenvolvido pela Rede Sarah e a competência dos profissionais que fazem parte da equipe dos hospitais”, destacou Pioneiro.

    Mas, sem que a Rede Sarah formalize uma parceria com o Estado e municípios para integrar a rede de atendimento, os portadores de deficiência que necessitam de atendimento hospitalar precisam procurar as unidades de Brasília ou de São Luís.

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