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17 de Junho de 2024
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    Alertas de desmatamento na Amazônia sobem 26% em seis meses, diz Ibama

    O Ibama embargou 2,5 mil hectares de áreas de floresta ilegalmente desmatadas para pecuária na região de Novo Progresso, no oeste do Pará, desde o início da Operação Onda Verde. Uma das ações ilegais foi flagrada por agentes a apenas dois quilômetros da Terra Indígena do Baú, no Distrito de Castelo dos Sonho - cerca de R$ 7 milhões em multas já foram aplicadas pelo órgão

    Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal subiram 26,8% entre agosto de 2012 e fevereiro de 2013 em comparação com o mesmo período de 2011-2012, informou nesta quinta-feira (28) o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente).

    A área da região amazônica em estado de alerta saltou de 1.338 quilômetros quadrados em 2012, para 1.696 quilômetros quadrados em 2013. Os detalhes do tamanho da área devastada pelo homem ou por causas naturais , como chuva e incêndios serão divulgados apenas em julho.

    O instituto assinalou, no entanto, que não houve crescimento no índice de desmatamento na região, mas, sim, da área sob risco de corte de árvores. O alerta serve de indicação para o Ibama traçar as estratégias para operações de fiscalização.

    Os incêndios e a exploração madeireira foram as principais causas de desmatamento, segundo o monitoramento feito pelo Deter, sistema de detecção em tempo real que funciona a partir das imagens de satélite do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

    Por estados, Mato Grosso e Pará concentraram 70% dos alertas emitidos pelo Deter. No Mato Grosso, o sitema identificou 734 quilômetros quadrados entre agosto de 2012 e fevereiro de 2013, aumento de 22% das áreas com indícios de desmatamento em relação ao mesmo período de 2011-2012 (604 quilômetros quadrados).

    O presidente do Ibama, Volney Zanardi, afirmou que o sistema permitiu, também, uma "apreensão recorde" de madeira ilegal no período. No Pará, por exemplo, foram confiscados 22 mil metros cúbicos de madeira apenas em fevereiro deste ano, 50% a mais que no mesmo período do ano passado.

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    Alertas confirmados

    Após indicação do Inpe, o Ibama confirmou que 46% de uma área de 1.053 quilômetros quadrados na Amazônia Legal estavam com "corte raso" de vegetação (termo técnico que configura desmatamento) e outros 47% tinham "degradação florestal" (registro de algum tipo de queimada ilegal).

    Os 7% restantes deram "falso positivo", ou seja, não foram confirmadas as suspeitas das imagens de satélites e os agentes encontraram espelhos d'água ou camadas de rocha nos locais.

    O período de agosto a fevereiro é escolhido por conta da qualidade das imagens dos satélites. Nos demais meses, a cobertura de nuvens das chuvas dificulta o trabalho do Inpe. Em janeiro deste ano, o instituto disparou alerta para apenas 9 quilômetros quadrados devido à pouca visibilidade - 66% da área ficou coberta pelas nuvens. (Com informações da EFE)

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