ALMG discute situação de mutuários da extinta Minascaixa
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, por meio da Comissão Especial da Minascaixa, começa, nesta terça-feira (16/3/10), a analisar a situação dos imóveis financiados pela extinta Minascaixa. Uma reunião com convidados, marcada para as 16h30, no Auditório, tem o objetivo de levantar informações atualizadas sobre esses financiamentos, hoje administrados pela MGI Participações S/A. A audiência foi requerida pela deputada Cecília Ferramenta (PT), presidente da comissão, e pelo deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB).
O drama de milhares de famílias começou quando, no final dos anos 1980, a Minascaixa foi extinta pelo Governo Estadual. Com isso, muitos mutuários deixaram de pagar suas prestações, alegando que não foram informados sobre como proceder. Outros simplesmente revenderam os imóveis, com base em contratos particulares de compra e venda, sem a devida transmissão da posse, o que se transformou em uma grande dor de cabeça para os compradores, já que o débitos com o banco não estavam quitados.
Segundo informações prestadas pela MGI à Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia em novembro do ano passado, foram hipotecados cerca de 3 mil imóveis por inadimplência ocorrida antes da extinção da Minascaixa. Esses bens seriam leiloados, mas a operação foi suspensa pelo governo até o final de 2010. A comissão especial da ALMG pretende buscar uma solução para o impasse, tentando conciliar os interesses dos mutuários e do poder público.
Convidados - Foram chamados para a reunião o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Sebastião Navarro Vieira Filho; o superintendente central de Operações Oficiais de Crédito da Secretaria de Estado de Fazenda, Kleber Antonio de Campos; o prefeito de Santana do Paraíso, Joaquim Correia de Melo; o diretor-presidente da MGI - Minas Participações S/A, Enio Pereira Botelho; o gerente de crédito habitacional da MGI, Ronam Colansky Reis; o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Residencial Paraíso, Albeni Martins Lisboa; e o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Águas Claras, Varley Cândido de Assis.
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