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16 de Junho de 2024
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    Aluguel de imóvel comercial cai, mas comerciante não sente

    Publicado por COAD
    há 7 anos

    O índice FipeZap mostra um recuo de quase 7% no preço dos aluguéis em São Paulo em 12 meses. Nas ruas, o que mais se nota são pontos a espera de um locatário

    Pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o Zap Imóveis, site especializado em vendas e locações de imóveis pela Internet, constatou queda nos preços de aluguéis em São Paulo.

    Nos últimos 12 meses, os preços de locação recuaram 6,9%. O índice FipeZap Comercial avalia o preço médio de aluguel de conjuntos e salas comerciais de até 200 metros quadrados.

    No caso específico de imóveis colocados à venda, o índice registrou uma variação nominal de 1,18% no período.

    Em termos reais, levando-se em consideração a inflação acumulada no período (4,57%, conforme o IPCA), os valores dos imóveis acumulam queda de 7,42%, para venda, e 10,97%, para locação.

    LEIA MAIS: Consulte os percentuais de variação anual do IGP-DI (FGV), IGP-M (FGV) e INPC (IBGE) nas Tabelas Dinâmicas da COAD

    A pesquisa comparou o investimento em imóveis comerciais e o rendimento de uma aplicação financeira, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e constatou que desde 2015, quem investiu na compra de imóvel teve perdas.

    Tomando março de 2017 como referência, os proprietários de salas comerciais tiveram um retorno médio de 2,% com o aluguel – resultado da combinação entre a renda média de aluguéis e a taxa de valorização de seus ativos -, enquanto que o CDI rendeu 13,9%.

    Em março de 2017, o preço médio do metro quadrado anunciado em São Paulo foi de R$ 9.992 para venda e R$ 42,34 para locação de salas comerciais.

    Na prática

    A queda dos preços dos aluguéis constatada pela pesquisa ainda não foi sentida na prática em duas das mais importantes vias comerciais de São Paulo: a rua João Cachoeira, no Itaim Bibi, que passou por um processo de requalificação e é tida hoje como um shopping a céu aberto, e a rua Oscar Freire, que abriga lojas de produtos de grife.

    Na Oscar Freire, desde 2015, quando a crise ainda estava no início, são inúmeras as placas com os avisos de aluga-se e vende-se. O cenário também é desolador na João Cachoeira.

    “Esta placa de aluga-se está aí há mais de dois anos. Pelo que sei, o proprietário está pedindo aluguel de R$ 14 mil mensais. Como o movimento por aqui caiu muito desde o início da crise, sinceramente não sei quando ele vai conseguir alugar o imóvel”, disse Maria Cecília, lojista da João Cacheira.

    Maria Letícia, gerente de outra loja da região, também apontava para a sala comercial com o anúncio de aluga-se, em frente ao seu estabelecimento.

    “Eu trabalho aqui desde outubro de 2015. E a placa está aí desde que cheguei. Acho até que o dono já desistiu de alugar. Ele está pedindo R$ 15 mil por mês. Se o preço do aluguel comercial caiu em São Paulo, ele ainda não foi avisado”, disse ela.

    FONTE: Diário do Comércio

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/aluguel-de-imovel-comercial-cai-mas-comerciante-nao-sente/451671661

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