Arcanjo é condenado a sete anos de prisão em regime fechado
O empresário e ex-policial, João Arcanjo Ribeiro, foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado por porte ilegal de arma de uso permitido, porte ilegal de arma de uso restrito e receptação de armas, além de 150 dias-multa. A primeira sentença que condena o 'comendador' é do juiz federal Julier Sebastião da Silva.
Arcanjo é acusado de chefiar o crime organizado em Mato Grosso. Atualmente, ele e a mulher -- Sílvia Chirata -- estão presos no Uruguai.
O juiz afirmou que Arcanjo "é tecnicamente primário, mas goza de maus antecedentes". Julier lembrou que o ex-policial responde por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, homicídios, tentativa de homicídio, contrabando e formação de quadrilha ou bando e crimes contra a ordem tributária.
"É, portanto, o acusado comandante de poderosa organização voltada para a prática de variadas infrações penais, inclusive as mais violentas, fato este que deve ser levado em consideração para a dosagem das penas que lhe são aplicáveis", ressaltou o juiz.
Um dos advogados do ex-policial -- Henrique Vieira -- apesar de ainda não ter conhecimento da sentença, disse que vai recorrer. Informado pela revista Consultor Jurídico sobre a pena arbitrada, respondeu: "pesada".
O procurador da República, em Mato Grosso, Pedro Taques, considerou a sentença "satisfatória", mas espera que Arcanjo "seja condenado também nos outros processos".
Leia a íntegra da sentença:
Poder Judiciário Justiça Federal Seção Judiciária d...
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