As competências que o advogado empreendedor deve ter
Quando um jovem advogado decide fundar uma banca competitiva, ele deve saber que esse passo exige mais do que conhecimento jurídico. Bem mais. É necessário possuir veia empreendedora e capacidade obsessiva de transformar sonhos em realidade. Esse comportamento é o que fará diferença na construção.
Advogados empreendedores buscam oportunidades e têm iniciativa. Persistem, são comprometidos e assumem a responsabilidade pelos resultados obtidos. Exigem qualidade e eficiência. Correm riscos calculados, estabelecem metas e buscam informações sobre o mercado, clientes e concorrentes. Planejam e monitoram sistematicamente as atividades de seus escritórios, agem para manter e desenvolver relações comerciais, são independentes e autoconfiantes.
Como se pode perceber, a figura romântica do advogado recém-formado que inaugura seu modesto escritório, com parcos recursos, e espera seus clientes baterem à porta está distante, como um sonho quixotesco. Por questões mercadológicas, o novo empreendedor jurídico tem que enfrentar dilemas de difícil condução, se deparando diariamente com oportunidades e ameaças e tendo que, rapidamente, decidir o que fazer sobre elas. Esses dilemas, no entanto, são a mola propulsora de seu espírito de realização.
Empreendedor jurídico é aquele que consegue unir pessoas (sócios, outros advogados, estagiários, equipe administrativa, parceiros, correspondentes etc.) com um objetivo comum e fazê-las compartilhar e acreditar em sua visão.
Um dos grandes motivos que devem mover o advogado empreendedor, além de concretizar seu sonho, é o ambiente atual da advocacia. Há um congestionamento do mercado (quase 800 mil advogados), redução gradativa de honorários, aproximação irreversível de bancas estrangeiras, investimento em profissionalização dos escritór...
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