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22 de Maio de 2024
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    Assembléia do Rio pede soltura do deputado Álvaro Lins

    Publicado por Expresso da Notícia
    há 16 anos

    Por seis votos a um, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, na manhã do dia 30 de maio, resolução pedindo a soltura do deputado estadual Álvaro Lins (PMDB), preso no dia anterior pela Polícia Federal.

    Lins é suspeito de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha armada, facilitação de contrabando e corrupção passiva.

    O projeto de resolução ainda precisa ser aprovado em plenário para ser encaminhado à Justiça Federal. Na votação, prevista para as 15h do dia 30, será necessário que pelo menos 36 dos 70 parlamentares aprovem a resolução. Caso contrário, Álvaro Lins continuará preso.

    Ex-mulher de deputado é solta

    A ex-mulher de Álvaro foi solta na madrugada. O deputado estadual Álvaro Lins, seu sogro, Francis Bulos, e o ex-chefe de Polícia Civil, Ricardo Hallak, ficaram presos na sede do prédio da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio até o dia 30.

    Eles passaram a noite na delegacia conhecida como "de dia" da PF, que funciona no local. A informação é da própria PF que, junto com a Secretaria de Segurança Pública, decidirá para onde serão levados os suspeitos.

    Advogado de Garotinho desqualifica acusações

    O advogado do ex-governador Anthony Garotinho, Sérgio Mazzilo, desqualificou as acusações do Ministério Público Federal, segundo as quais Garotinho daria "respaldo político" para a manutenção de uma organização criminosa, liderada pelo ex-chefe de polícia, o deputado estadual Álvaro Lins, preso no dia 29, na Operação Segurança Pública S/A da Polícia Federal.

    Sérgio Mazzilo fez essas declarações, em entrevista coletiva, depois que as casas de Garotinho, em Laranjeiras, na zona sul do Rio, e no município de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, foram revistadas por agentes da Policia Federal.

    "Ele não é chefe de quadrilha. É um homem de bem. O Garotinho é um político conhecido, não enriqueceu às custas da sua atividade. É um homem que procura sobreviver hoje ainda com uma atividade política, mas também com uma atividade comercial", disse o advogado Mazzilo. A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal à Justiça Federal relaciona Garotinho, o deputado Álvaro Lins e mais 14 pessoas envolvidas em crimes de formação de quadrilha armada, corrupção e lavagem de dinheiro.

    No dia 29, sete pessoas haviam sido presas na Operação Segurança Pública S/A. Outros três acusados, que são policiais civis, estão foragidos. O Ministério Público informou que não tinha provas que justificassem a prisão do ex-governador Garotinho.

    Garotinho responde por meio de Blog

    Em seu "Blog do Garotinho" (www.blogdogarotinho.com.br), o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, contestou as acusações feitas pelo MPF e atribuiu os fatos que relacionam o seu nome comd enúncias de formação de quadrilha a retaliações políticas. "Se não há provas, conforme afirma o procurador, por que criaram todo esse constrangimento a mim e à minha família, de ter nossas casas revistadas, policiais entrando com fuzil na mão?", questionou Garotinho.

    Ele afirmou que "levaram fotos da família, a agenda do motorista, uma conta de gás, uma escritura de um imóvel (datada de 1950) pertencente a uma pessoa já falecida da família de Rosinha".

    Para Garotinho, "ninguém pode ser denunciado sem provas". "É o que garante a lei, dentro do estado democrático de direito", frisou. "Sei exatamente o que está por trás disso: as eleições deste ano", resumiu.

    Operação

    A Operação Segurança Pública foi deflagrada pela Polícia Federal no início do ano passado, a partir de desdobramentos da Operação Gladiador, realizada em 2006, que culminou no fechamento de 28 casas de bingo e apreensão de 4.800 máquinas caça-níqueis no Rio. Álvaro Lins não pôde ser investigado naquela época, porque já havia sido diplomado deputado, garantindo a imunidade parlamentar.

    O deputado é acusado de participar de uma quadrilha de policiais ligada a um núcleo político do estado que oferecia segurança a contraventores em troca de dinheiro.

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