Assuntos polêmicos dividem opiniões de candidatos em Manaus
A liberação do casamento homossexual, a legalização da maconha e do aborto são assuntos polêmicos que divergem opiniões dos membros da sociedade manauense. Os candidatos à Prefeitura de Manaus também se mostraram divididos quanto aos temas.
Sobre a legalização da maconha, somente dois candidatos (Herbert Amazonas e Luiz Navarro) se mostraram a favor, enquanto o restante se posicionou contrário. A principal argumentação usada pelo prefeituráveis contra a liberação do uso é que a erva pode ser a 'porta de entrada' para drogas mais pesadas, como o crack e a cocaína.
Quanto em relação ao casamento homossexual, três candidatos (Herbert, Navarro e Pauderney Avelino) se mostraram favoráveis a união de pessoas do mesmo sexo. Outros dois candidatos (Sabino Castelo Branco e Henrique Oliveira) afirmaram que são contra, alegando princípios bíblicos. Mais três prefeituráveis (Jerônimo Maranhã, Serafim Correa e Vanessa Grazziottin) afirmaram não ter opiniões definidas sobre tema.
Outro tema abordado foi a legalização do aborto, na qual três prefeituráveis se mostraram a favor da interrupção da gravidez (Herbert Amazonas, Luiz Navarro e Sabino Castelo Branco). Já quatro candidatos são contrários (Henrique Oliveira, Pauderney Avelino, Serafim Correa e Vanessa Grazziotin), enquanto Jerônimo Maranhão afirma não ter opinião fechada sobre o assunto.
Assunto polêmico voltado aos ambulantes do Centro de Manaus, a construção do camelódromo divide opiniões na capital. Porém, seis candidatos aprovam a construção do novo espaço (Herbert Amazonas, Henrique Oliveira, Luiz Navarro, Pauderney Avelino, Sabino Castelo Branco e Vanessa Grazziotin), enquanto apenas dois se mostraram contrários ao projeto (Jerônimo Maranhão e Serafim Correa).
Sobre qual é o melhor meio de transporte a ser adotado por Manaus para melhorar a mobilidade urbana, a divisião entre os candidatos foi maior. Três deles acreditam que o BRT é a melhor solução (Henrique Oliveira, Pauderney Avelino e Serafim Correa), somente um candidato crê que somente o monotrilho é a melhor alternativa (Sabino Castelo Branco), enquanto outros três prefeituráveis consideram que os dois meios juntos são o ideal (Herbert Amazonas, Luiz Navarro e Vanessa Grazziotin). Já Jerônimo Maranhão afirmou ser contrário aos dois sistemas de transporte.
Procurado pelo G1, o candidato Artur Neto não respondeu às perguntas feitas pela reportagem.
Veja agora a opinião dos candidatos sobre cada tema:
Candidatos/Partidos | Legalização da maconha | Casamento homossexual | Legalização do aborto | Construção do camelódromo | Implantação Bus Rapid Transit (BRT) ou Monotrilho |
Artur Neto (PSDB)
| Não respondeu | Não respondeu | Não respondeu | Não respondeu | Não respondeu |
Herbert Amazonas (PSTU)
| Favorável - Justifica que o narcotráfico é um dos negócios promovidos pela burguesia, que gera milhões de reais em lucros e fortalece o submundo do crime. Para o candidato, a descriminalização da droga é um 'golpe mortal no cartel', que, de acordo com ele, conta com o envolvimento de parlamentares com narcotraficantes. Hebert acredita que com a legalização, a maconha passará a ser comercializado como produto normalmente, destruído o submundo do crime. | Favorável - Candidato disse que não adianta tentar esconder a existência dos gays. Porque são pessoas trabalhadoras, devendo não haver discriminação pela opção de gostar do mesmo sexo. Para Hebert, o casamento gay é uma maneira de corrigir injustiças, que atualmente ocorre quando um dos homossexuais do casal falece e a... |
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