Atendimento no sábado leva mais de 80 pessoas à unidade da DPU em Salvador
Brasília - Com o objetivo de beneficiar aqueles que têm dificuldades em comparecer à unidade durante os dias úteis, a Defensoria Pública da União (DPU) na Bahia abriu as portas na manhã do último sábado (21) para prestar atendimento jurídico à população. Mais de 80 pessoas foram agendadas, a maior parte em busca de concessão ou restabelecimento de benefícios previdenciários.
Para a defensora federal Graciela Rosa, a iniciativa foi positiva. “É muito importante que a gente preste essa assistência da forma mais ampla possível, especialmente depois do fim da greve do INSS e dos servidores do Judiciário”, ressaltou. Coordenada pelos defensores federais Átila Dias e a própria Graciela Rosa, a equipe de atendimento contou com 16 colaboradores, entre estagiários e servidores.
Foi o caso do assistido Geraldo da Silva Santos, 61 anos, morador do bairro da Boca do Rio, que veio pedir ajuda para obter o auxílio-doença, negado em janeiro deste ano pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com insuficiência pulmonar e lesões por esforço repetitivo nos membros superiores, o assistido trouxe relatórios médicos que atestam sua incapacidade para exercer a antiga função de pintor.
Já M.F.S.J., 22 anos, compareceu em busca de assistência jurídica para tentar a concessão do auxílio-reclusão. Seu companheiro, J.B.C, 24 anos, preso em junho do ano passado, trabalhava em uma empresa de serviços elétricos. O benefício foi negado pelo órgão com o argumento de que o último salário de contribuição ultrapassou o limite previsto pela legislação. Atualmente, a assistida e dois filhos, de três e seis anos, sobrevivem com a renda de R$197 reais provenientes do Bolsa Família no bairro do Uruguai.
Outro assistido que procurou a Defensoria foi Antônio Jorge Borges Ferrari, de 60 anos. Aposentado por invalidez em virtude de graves problemas na coluna e sequelas causadas por dois aneurismas – crises epilépticas e déficit cognitivo -, o assistido procurou a unidade para tentar na Justiça a concessão do adicional de 25% do benefício para custeio de acompanhante permanente, pedido negado pela autarquia previdenciária em setembro. O assistido, que trabalhou como encarregado de manutenção e reside no bairro de Brotas, fez questão de elogiar o trabalho desenvolvido pela unidade e a ação realizada no fim de semana.
“Achei excelente. Facilitou 100% porque a companhia dela [da acompanhante] muito cedo durante a semana eu não consigo. Sábado foi mais fácil pra mim e pra ela. Um atendimento que eu vejo que presta nessa cidade é dessa DPU aqui. O pessoal atende muito bem, com sorriso no rosto”, destacou.
RGD (DPU-BA)/DSO
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União
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