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    Ativista que morreu em janeiro é homenageada na entrega do Prêmio da Igualdade Racial

    Publicado por Agência Brasil
    há 14 anos

    Início Ativista que morreu em janeiro é homenageada na entrega do Prêmio da Igualdade Racial Enviado por Juliana Andrade, sab, 06/03/2010 - 15:16 Igualdade Racial Negros

    Luiz Augusto Gollo Repórter da Agência Brasil

    Rio de Janeiro - O que seria apenas a festa de entrega do Prêmio da Igualdade Racial, na noite de ontem (5), no Espaço Ideal, no centro carioca, transformou-se na homenagem a um dos três jurados, a militante Edialeda Nascimento, que morreu de infarto aos 69 anos, no dia 30 de janeiro.

    Os discursos, inclusive o do ministro da Secretaria Especial de Políticas Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Edson Santos, foram pontuados por menções a Edialeda, primeira secretária estadual negra do país. Ela foi nomeada pelo então governador Leonel Brizola em 1983 para a Secretaria da Promoção Social na primeira gestão do PDT no estado. Edialeda ajudou a fundar o partido, em 1979.

    Edson Santos destacou também a importância de se acompanhar o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de uma ação contra as cotas para negros em instituições de ensino superior. A Corte vai julgar a ação apresentada pelo Democratas contra a reserva de vagas para negros na Universidade de Brasília (UnB). O movimento negro considera as cotas uma das grandes conquistas para reduzir a desigualdade racial no país.

    Além de Edialeda, o júri foi composto por Lúcia Xavier e Walter Silvério, também personalidades ativas do movimento negro. Os finalistas (veja lista abaixo) foram tema de programas especiais de rádio e de um DVD multimídia, que contam a história do trabalho de cada instituição, com depoimentos dos participantes.

    A proposta da premiação é disseminar os projetos sociais que buscam reforçar a identidade negra no país, que hoje somam mais de 300. Levantamento do Centro de Imprensa, Assessoria e Rádio (Criar Brasil) e da Seppir identificou 317 iniciativas e o crescimento desses projetos em todo o país.

    Nos anos 80, havia 42 instituições ativas dedicadas ao tema. Na década seguinte, surgiram 74 e entre 2000 e 2009 foram fundadas mais 171 entidades. As áreas de atuação mais frequentes são educação (31%), geração de renda (23%), cultura e arte (19%), gênero (13%), comunicação (10%) e religião (10%). Um catálogo com todas as instituições e os seus contatos será lançado ainda este mês.

    Veja a lista dos premiados:

    Primeiro lugar: Ori Onu A Cabeça de Dentro, de Porto Alegre Segundo lugar: Centro Aplicado de Pesquisa em Educação (Capem), de Duque de Caxias (RJ) Terceiro lugar: Projeto Criança Capoeira Esporte e Cultura, de Arraias (TO) Quarto lugar: Família Alcântara Coral, de João Monlevade (MG) Quinto lugar: Pré-Vestibular Quilombola, de Vitória da Conquista (BA)

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/ativista-que-morreu-em-janeiro-e-homenageada-na-entrega-do-premio-da-igualdade-racial/2107614

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