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7 de Junho de 2024
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    Ato pró-impeachement na Avenida Paulista tem presença de líderes políticos

    Publicado por Agência Brasil
    há 8 anos

    Diversos políticos e parlamentares de partidos de oposição estiveram presentes neste domingo (13) na Avenida Paulista, região central da capital, no ato em favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O principal ponto de encontro das lideranças oposicionistas foi o palco montado pelo Movimento Brasil Livre, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

    Ao se aproximarem do local, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram vaiados pelos manifestantes. “Nós estamos aqui como cidadãos, respeitando a pluralidade nessa sociedade tão múltipla como a nossa e na busca daquilo que nos une, o fim desse governo”, disse o senador.

    Perguntado sobre as menções de seu nome na Operação Lava Jato, o senador mineiro se defendeu das suspeitas que têm surgido sobre seu envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. “Acho que todas as citações têm que ser investigadas e elas estão se desmontando porque são falsas”, enfatizou.

    Alckmin destacou o caráter pacífico do protesto. “Acho que São Paulo está dando uma grande demonstração de civismo. Uma festa democrática pacífica, sem briga, com uma grande participação popular. Acho que é o momento de cada um de nós ajudar o Brasil a virar essa página e retomar o crescimento”, disse o governador, que após ser hostilizado deixou o ato rapidamente.

    Ao microfone, o deputado federal Onix Lorenzoni (DEM-RS) criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por incentivar a militância a defender o mandato de Dilma. “Que líder é esse que joga brasileiro contra brasileiro?”, disse para o público que se aglomerava em frente ao Masp. O ex-presidente, em muitos momentos, era o alvo principal dos gritos de ordem dos manifestantes e dos oradores dos carros de som que pediam a prisão do líder petista.

    Outro tema recorrente foi os impostos, lembrados pelo pato inflável montado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em frene à sede da entidade. Também foram distribuídos balões da campanha que critica a carga tributária brasileira.

    Multidão

    Em diversos pontos da avenida era difícil andar em meio à multidão devido a grande concentração de pessoas. Apesar de o ato estar marcado para o meio da tarde, no final da manhã diversos manifestantes já chegavam à região. Além dos carros de som, foram inflados dois bonecos gigantes de Dilma e Lula.

    Tudo foi acompanhado por um grande contingente da Polícia Militar (PM), que espalhou veículos blindados por diversos pontos da avenida. Segundo a PM, uma mulher foi presa por desacato depois de jogar uma garrafa de água contra policiais.

    Para um dos líderes do MBL Kim Kataguiri, a divulgação de trechos da suposta delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foi um dos fatores que ajudou a impulsionar a manifestação. “A delação do Delcídio do Amaral foi o que mais contou”, ressaltou.

    Na avaliação dele, algumas figuras politicas só aderiram ao movimento pela destituição de Dilma pela pressão dos protestos. “A gente vinha criticando a oposição por não comparecerem, por não apoiarem o impeachment. Agora, houve essa mudança de postura, talvez não por convicção pessoal, mas por terem sido empurrados pelas manifestações”, disse, ao comentar as vaias dadas ao senador Aécio e ao governador Alckmin.

    A manifestação vai, na opinião do senador Ronaldo Caiado, (DEM-GO), líder do DEM no Senado, ajudar a pressionar o Congresso a aprovar o impedimento de Dilma. “Não tem como agora a classe política não responder a essa reação da população brasileira. Seria negar a função do Congresso Nacional de ser representante do povo brasileiro”.

    Edição: Fernando Fraga
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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/ato-pro-impeachement-na-avenida-paulista-tem-presenca-de-lideres-politicos/314783040

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