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8 de Maio de 2024
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    Audiência pública discute utilização de gás veicular e industrial no Maranhão

    Por iniciativa do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia, deputado Fábio Macêdo (PDT), foi realizada, na tarde desta quarta-feira (22), a audiência pública “Gá natural, distribuição de gás veicular para utilização no Estado”, que discutiu as estratégias para a produção e distribuição de Gás Natural Veicular (GNV), a ser utilizado em larga escala pela Eneva, empresa responsável pelo Complexo Parnaíba, onde o gás natural é explorado, abrangendo os municípios de Lima Campos, Capinzal, Pedreiras, Trizidela do Vale e Santo Antônio dos Lopes.

    Participaram da audiência, além de representantes do Sindicato dos Taxistas, de aplicativos e de transportes alternativos, o presidente da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar), ex-deputado Deoclides Macedo; Giancarlo Ciola, gerente de Relações Institucionais da Eneva; Elisa Soares, gerente de Relações Externas da mesma empresa; os deputados Antônio Pereira (DEM), Arnaldo Melo (PMDB) e Ciro Neto (PP), e o coordenador de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda, Jorge Castro.

    Giancarlo e Elisa destacaram os pontos positivos da Eneva, afirmando que a empresa representa um dos maiores complexos termelétricos do país, responsável por 11% da geração térmica do Brasil. Afirmaram que a termelétrica do Itaqui é responsável por 60% da demanda da energia elétrica de São Luís e é a principal protagonista pelo barateamento do custo de energia na capital.

    Os dois representantes da Eneva salientaram que a audiência pública é o ponto de partida para o início de um leque de discussões em torno da distribuição do gás veicular e industrial no Maranhão. Um projeto de larga escala. Isso fez com que Deoclides Macedo, presidente da Gasmar, destacasse que uma das prioridades do governador Flávio Dino é exatamente fazer com que o órgão que dirige, com a Eneva, encontre uma solução para que o gás explorado no Maranhão chegue aos maranhenses em forma de gás de cozinha, gás industrial e veicular.

    “A Gasmar e a Eneva têm uma relação estreita. O governador Flávio Dino tem mostrado preocupação no sentido de que a população do Maranhão também seja beneficiada com tamanha riqueza que há no subsolo do Estado”, disse Deoclides.

    Por seu turno, o deputado Fábio Macedo afirmou que a Eneva não tem contribuído de forma correta com o Maranhão, lembrando não ter conhecimento de ações sociais por ela instituído nos municípios de abrangência de sua exploração.

    “Interessante que o Maranhão é o único estado produtor de gás natural onde a população não usa o gás veicular, o gás industrial e nem o gás de cozinha que produz, porque todo ele é transformado em energia elétrica. Ela teve um lucro líquido, em 2018, de R$ 470 milhões, mas não se viu benefícios sociais no Maranhão”, afirmou.

    Disse ainda o parlamentar que começou a se preocupar com essa questão desde o ano passado, porque tem um sonho de que os maranhenses possam ser beneficiados com as riquezas produzidas naturalmente no próprio Estado.

    Fazendo um comparativo sobre a questão da economia com a utilização do GNV, Macedo afirmou que, com R$ 80 de gasolina, o motorista só consegue chegar até Rosário, enquanto que, com o mesmo valor abastecendo o carro com gás veicular, chega até a cidade de Caxias.

    Os deputados Arnaldo Melo e Antônio Pereira destacaram a importância da audiência pública e parabenizaram o colega Fábio Macedo pela iniciativa. Enquanto Antônio Pereira fez alguns questionamentos de ordem técnica, Arnaldo Melo afirmou que o sonho de Eike Batista, que em 2010, quando dirigia a OGX e peregrinava por Brasília, em busca de apoio financeiro para o seu projeto, espalhando que na região havia uma segunda Bolívia, em termos de reserva de gás, pode ser materializado.

    Ciro Neto disse que “o Maranhão é um grande estado e que a riqueza do gás tem que ser distribuída com a nossa população. Ela tem que chegar aos lares como gás de cozinha, nas empresas como gás industrial e nas frotas como gás veicular”, afirmou.

    Como representante da Secretaria de Fazenda, Jorge Castro afirmou que o órgão que trabalha, por determinação do governador Flávio Dino, vai oferecer os benefícios fiscais necessários, com a redução da base de cálculo a partir das operações com o GNV. Ele disse que o governo maranhense tem compromisso com o referido projeto.

    Audiência pública discute utilização de

    gás veicular e industrial no Maranhão

    Por iniciativa do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia, deputado Fábio Macêdo (PDT), foi realizada, na tarde desta quarta-feira (22), a audiência pública “Gá natural, distribuição de gás veicular para utilização no Estado”, que discutiu estratégias para a produção e distribuição de Gás Natural Veicular (GNV) a ser utilizado em larga escala no Estado por parte da Eneva, empresa responsável pelo Complexo Parnaíba, onde o gás natural é explorado, abrangendo os municípios de Lima Campos, Capinzal, Pedreiras, Trizidela do Vale e Santo Antônio dos Lopes.

    Participaram da audiência, além de representantes dos Sindicato dos Taxistas, de aplicativos e de transportes alternativos, o presidente da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar), ex-deputado Deoclides Macedo, Giancarlo Ciola, Gerentes de Relações Institucionais da Eneva, Elisa Soares, gerente de Relações Externas da mesma empresa, os deputados Antonio Pereira (DEM), Arnaldo Melo (PMDB), Ciro Neto (PP) e o coordenador de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda, Jorge Castro.

    Giancarlo e Elisa destacaram os pontos positivos da Eneva, destacando que ela representa um dos maiores complexos termelétricos do país, responsável por 11% da geração térmica do Brasil. Afirmaram que a termelétrica do Itaqui é responsável por 60% da demanda da energia elétrica de São Luis e também é a principal protagonista pelo barateamento do custo de energia na capital.

    Os dois representantes da Eneva salientaram que a audiência pública é o ponto de partida para o início de um leque de discussões em torno da distribuição do gás veicular e industrial no Maranhão. Um projeto de larga escala. Isso fez com que Deoclides Macedo, presidente da Gasmar, em sua explanação, destacasse que uma das prioridades do governador Flávio Dino é exatamente para que o órgão que dirige, juntamente com a Eneva, encontrem uma solução, para que o gás explorado no Maranhão chegue aos maranhenses em forma de gás de cozinha, gás industrial e veicular.

    “Temos conversado, temos uma relação estreita, a Gasmar e a Eneva. O governador Flávio Dino tem mostrado preocupação no sentido de que a população do Maranhão também seja beneficiada com tamanha riqueza que tem no subsolo do Estado”, disse Deoclides.

    Por seu turno, o deputado Fábio Macedo afirmou que a Eneva não tem contribuído de forma correta com o Maranhão, lembrando não ter conhecimento de ações sociais por ela instituído nos municípios de abrangência de sua exploração.

    “Interessante que o Maranhão é o único Estado produtor de gás natural onde a população não usa o gás veicular, o gás industrial e nem o gás de cozinha que produz, porque todo ele é transformado em energia elétrica. Ela teve um lucro líquido, em 2018, de R$ 470 milhões, mas não se viu benefícios sociais no Maranhão”, afirmou.

    Disse ainda o parlamentar que começou a se preocupar com essa questão desde o ano passado, porque tem um sonho, o sonho de que os maranhenses possam ser beneficiado com as riquezas produzidas naturalmente no próprio Estado.

    Fazendo um comparativo sobre a questão da economia com a utilização do GNV, Macedo afirmou que, com R$ 80 de gasolina o motorista só consegue chegar até Rosário, enquanto que, com o mesmo valor abastecendo o carro com gás veicular, ele chega até a cidade de Caxias.

    Os deputados Arnaldo Melo e Antonio Pereira destacaram a importância da audiência pública e parabenizaram o colega Fábio Macedo pela iniciativa. Enquanto Antonio Pereira fez alguns questionamentos de ordem técnica, Arnaldo Melo afirmou que o sonho de Eike Batista, que em 2010, quando dirigia a OGX e peregrinava por Brasília, em busca de apoio financeiro para o seu projeto, espalhando que na região havia uma segunda Bolívia, em termos de reserva de gás, pode ser materializado.

    Ciro Neto disse que “somos um grande Estado, temos muitas riquezas e essa riqueza do gás tem que ser distribuída com a nossa população. Ela tem que chegar aos lares como gás de cozinha, nas empresas como gás industrial e nas frotas como gás veicular”, afirmou.

    Como representante da Secretaria de Fazenda, Jorge Castro afirmou que o órgão que trabalha, por determinação do governador Flávio Dino vai oferecer os benefícios fiscais necessários, com a redução da base de cálculo a partir das operações com o GNV. Ele disse que o governo maranhense tem compromisso com o referido projeto.

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