Auditoria na EBAL revela irregularidades em contratos
A Auditoria Geral do Estado (AGE) acaba de concluir o primeiro relatório da primeira fase dos exames de auditoria realizados na Empresa Baiana de Alimentos (EBAL), em especial nos contratos firmados entre a EBAL, a Livraria Cultura e a Organização do Auxílio Fraterno (OAF).
Fraudes como pagamentos indevidos, superfaturados e duplicados, deficiência nos controles, intermediação ilegal de transações com empresas sem contrato, burla a processo licitatório e serviços faturados sem comprovação de sua efetiva realização foram detectadas. O relatório será encaminhado para o Ministério Público, Tribunal de Contas e Procuradoria Geral do Estado, além dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Assembléia Legislativa.
No documento, a antiga gestão da EBAL é classificada de temerária e além de todas as irregularidades verificadas, a empresa está em uma situação pré-falimentar, com prejuízos crescentes e acumulados de R$ 620,7 milhões. Só em 2006, o rombo foi de R$ 305,1 milhões, sendo que, entre os anos de 2002 e 2006, houve aporte do Tesouro Estadual na Empresa Baiana de Alimentos de R$ 310,9 milhões.
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