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16 de Junho de 2024
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    Aula de encerramento do Justiça Cidadã discute trabalho das oficinas de parentalidade

    Líderes comunitários debateram nesta sexta-feira, dia 18, os métodos e aplicação das oficinas de parentalidade, no encerramento do IV curso de especialização em Direito das Famílias do Justiça Cidadã, programa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). A aula foi realizada no auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura, na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj).

    A apresentação foi feita pelas servidoras Maria de Fátima Almeida e Renata Velloso. Elas fizeram uma avaliação das oficinas e afirmaram que o grau de satisfação é muito alto, ao apresentar dados com o retorno de pais que participaram das ações. Os encontros acontecem desde o fim de 2014, e cada atividade dura cerca de três horas.

    De acordo com Renata, as oficinas para pais divorciados é um momento para reunir aqueles que passam por conflitos no processo de divórcio. Ela acredita que os métodos realizados pelas oficinas podem ajudar a aliviar e solucionar as discórdias dos casais, algo tão importante para as crianças.

    ‘’Muitos conflitos acabam afetando diretamente os filhos do casal. As oficinais foram pensadas para mostrar aos pais que estão tendo dificuldades com a separação maneiras mais leves e cordiais de tratar os seus assuntos, principalmente aqueles que lidam diretamente com as crianças”, avaliou.

    Maria de Fátima disse que desavenças entre casais provocam processos judiciais em casos que podem ser resolvidos com diálogo e compreensão das duas partes, e é este um dos objetivos das oficinas. Maria acredita que as atividades trabalham com os pais uma mudança de postura com a finalidade de impedir que as crianças sejam prejudicadas.

    ‘’A gente busca a reflexão, incentiva o diálogo e provocar um pensamento das responsabilidades dos pais com as crianças, para que estas pessoas possam encontrar uma solução e evitem prejudicar os filhos. As crianças não podem entrar no furacão causado por uma separação conflituosa, e tentamos conversar com os pais maneiras de lidar com a situação’’, disse Maria de Fátima.

    Sobre o Justiça Cidadã

    O Justiça Cidadã foi criado em 2004, como um programa de formação continuada que tem objetivo de promover a inclusão social e o exercício da cidadania crítica e responsável. A criação de agentes multiplicadores pelo programa expande o acesso à Justiça e fomenta a universalização do direito. O projeto é coordenado pela desembargadora Cristina Gaulia e promovido pelo Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade do TJRJ (Deape).

    JGP/AB

    Foto: Brunno Dantas/TJRJ

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