Bahia: conjunto de peças sobre o candomblé é retirado do DPT
A Bahia pode festejar um março pioneiro no tratamento da memória sobre as religiões e cultura afro-brasileira. Peças que integravam um museu instalado nas dependências do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estão, agora, sob a guarda de um espaço considerado mais adequado: O Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (Mafro/Ufba).
As 199 peças da coleção Estácio de Lima foram catalogadas, passaram por limpeza e estão em processo de restauração e estudo sobre técnicas e produtos usados para a sua confecção.
Além disso, busca-se de todas as formas detalhar a sua origem, na medida do que for possível. "É um projeto que une estudo e pesquisa", explica Graça Teixeira, doutora em história e museologia e diretora do Mafro.
As peças contam a história da época em que o candomblé era uma contravenção e, portanto, caso de polícia. Ele também era tratado como patológico, principalmente, por meio dos estudos de Nina Rodrigues (1862-1906).
O Mafro planeja ações como o lançamento de um catálogo e exposições, inclusive uma que conte a história da perseguição e disseminação de preconceito sobre a religiosidade afro-brasileira.
"Foi feita uma repatriação simbólica destas peça...
Ver notícia na íntegra em A TARDE On Line
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.