Banca americana Dewey & LeBeouf luta para conter deserção de sócios
Depois da perda repetida de sócios que não cessa desde o início do ano todos eles profissionais oriundos de nove filiais nos Estados Unidos , a banca Dewey & LeBoeuf agora luta para conter a sangria em suas unidades ao redor do mundo. Contabiliza-se, até o momento, quase 70 sócios que deixaram a banca desde janeiro, somados com oito que encerraram suas atividades na matriz, em Nova York, na semana passada.
No posto de Dubai, quem está levando os sócios da Dewey & LeBeouf é a concorrente Dechert, banca com sede na Filadélfia, fundada em 1875 pelo então ministro da Justiça dos EUA Wayne MacVeagh. A Dechert também está fazendo a limpa no escritório londrino da Dewey, ao passo em que começam a surgir notícias, não confirmadas, sobre a saída de sócios em outros escritórios da banca no exterior.
Camille Abousleiman, até então sócio da Dewey em Londres, deve assumir, em Dubai, a gerência da prática voltada para Oriente Médio e África da Dechert. Acompanham Abousleiman Louise Roman Bernstein, também sócia em Londres, Gavin Watson e Chris Sioufi, sócios em Dubai, e Nicola Mariani, sócio em Tbilisi, capital da Geórgia.
De acordo com a revista mensal The American Lawyer, três sócios nos EUA, um conselheiro e mais sete associados da Dewey irão também para Dubai. Dessa forma, a Dechert pretende fazer sua estreia nos Emirados Árabes, escolhendo justamente sua cidade mais populosa e mais rica. Até agora, Dubai é o único posto fora dos EUA em que sócios da Dewey comunicaram oficialmente sua saída. Mas todas a publicações que tratam do tema nos EUA, seja as especializadas em Justiça ou da grande imprensa, asseguram que é uma questão de tempo até que outros sócios, de outras unidades, façam o mesmo.
Sócios são hoje a principal ferramenta de expansão internacional das megabancas. São eles que conhecem os mercados, a prática em outros países e são eles quem conhecem os clientes. Quando uma banca planeja expandir para determinado mercado, seu primeiro passo é justamente saber de advogados compatriotas que atuam naquele país, ou seja, consultar sócios de bancas concorrentes que já tenham consolidado a prática no local.
Há inúmeros advogados da Dewey lá fora procurando avaliar propostas de novas firmas e muitos que, de fato, ...
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