Bancada repudia violência da PM e pede retomada das negociações
A bancada do PT na Assembleia repudia o rompimento unilateral das negociações mediadas pelo senador Eduardo Suplicy e parlamentares federais e estaduais do PT e do PSOL, junto a representantes do Tribunal de Justiça, ao governo do Estado e ao prefeito de São José dos Campos, sobre a permanência da 6 mil famílias que há 8 anos ocuparam a área conhecida como Pinheirinho. A população local e os parlamentares que mediavam o processo de negociação foram surpreendidos pela violenta ação da PM, deflagrada em 21/1.
A comitiva de parlamentares que acompanham o caso é composta pelos deputados federais do PT Carlinhos Almeida e Paulo Teixeira e Ivan Valente do PSOL e pelos deputados estaduais petistas Março Aurélio e Adriano Diogo, e ainda Afonso Lobato do PV e Carlos Giannazi do PSOL. Conta também com os vereadores petistas Tonhão Dutra, Amélia Naomi e Wagner Baleeiro.
A ação violenta da PM, sem a prévia informação do fim das negociações à população local e aos parlamentares e o emprego de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha como meio de intimidar e expulsar a população é alvo de repúdio e questionamento da bancada petista, que vê, além de precipitação, total ausência de sensibilidade social na ação articulada pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito Eduardo Cury. "Mais uma vez presenciamos o aparelho do Estado sendo usado em favor do interesse de poucos em detrimento do sofrimento da população mais pobre", afirma o líder petista, Enio Tatto.
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