BELÉM: Açougueiros reafirmam compromisso firmado com o MPE
O problema não é o prazo. Quero saber se há realmente vontade de mudar e investir. Precisamos manter o padrão de qualidade e de asseio. Esta declaração foi feita pelo promotor de justiça Março Aurélio Lima do Nascimento durante reunião realizada nesta terça-feira (5) com os açougueiros da Região Metropolitana de Belém (RMB). Foram convocados somente os trabalhadores que não se adequaram ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em setembro de 2011. O promotor informou quem estiver irregular terá oportunidade de explicar sua situação. A justificativa deverá ser protocolada no Ministério Público do Estado (MPE). Nascimento adiantou que cada caso será analisado individualmente, tendo também o apoio do Sindicato dos Açougueiros e da Associação de Feirantes. Para o quadro que tínhamos antes, já conseguimos uma vitória, comemorou Março Aurélio. Fernando Gomes da Silva (o Gigante), que na mesa de reunião representou o Sindicato dos Açougueiros e a Associação dos Feirantes de Belém, destacou que a maior dificuldade que os trabalhadores vêm tendo é o financiamento com os bancos. Mas afirmou estar satisfeito com o resultado e que o TAC despertou uma nova visão. Antes, quem tinha preparo era estranho. Precisamos caminhar um pouco mais. Até o ano passado nós não víamos isso, disse Gigante. O representante da Secretaria de Economia (Secon) Dinho Oliveira revelou que só nos primeiros cinco meses de 2012 foram comercializados um milhão e duzentos e seis mil quilos de carne em Belém. Para Oliveira, isto deixa clara a relevância deste ajustamento dos açougueiros para as vendas da cidade. O próximo passo será cobrar dos açougueiros que não se adequarem ao TAC. Vamos fiscalizar os que não fizerem justificativas, informou Dinho. O presidente da Associação de Feirantes do Barreiro, Eliéser Oliveira, disse que o maior impasse atualmente é com a energia elétrica. A maioria já se adequou e instalou os balcões, mas, já que não somos conveniados com a prefeitura, precisamos gastar um dinheiro que não temos. Também participaram do encontro integrantes da Vigilância Sanitária e da Agência Estadual de Defesa Agopecuária do Pará (Adepará). Leia aqui o TAC na íntegra.
Texto e fotos: Nair Araújo (graduanda em jornalismo)
Revisão: Edyr Falcão (Assessoria de Imprensa)
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