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31 de Maio de 2024
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    Bolsonaro defende aliados do “gabinete do ódio”, nega ataques e reclama ser vítima de “perseguição”

    O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, dia 9, que as acusações que funcionários próximos a seu gabinete produzem conteúdo com discurso de ódio são parte de perseguição e tentativas de desgastar o seu governo.

    O presidente usou boa parte de sua transmissão semanal para criticar a derrubada de páginas e perfis do Facebook de aliados, sem criticar a empresa diretamente. “A onda agora é para dizer que as páginas da família Bolsonaro e de assessores, que ganham dinheiro público para isso, promovem o ódio. Eu desafio a imprensa apontar um texto meu de ódio ou dessas pessoas que estão do meu lado”, disse.

    APOLOGIA – Bolsonaro usou parte da transmissão para mostrar postagens de adversários que faziam apologia a sua morte e não comentou as investigações que mostram transmissões coordenadas de conteúdo falso. “Tentam no tapetão o tempo todo derrubar a chapa Bolsonaro-Mourão, ou desqualificar ou desgastar o governo, mas não apresentam uma prova sequer”, afirmou.

    O Facebook anunciou nesta quarta-feira, dia 8, que derrubou uma rede de contas e perfis ligados a integrantes do gabinete do presidente, a seus filhos, ao PSL e aliados. A plataforma identificou pelo menos cinco funcionários e ex-auxiliares que disseminavam ataques a adversários políticos de Bolsonaro e conteúdo com desinformação.

    “GABINETE DO ÓDIO” – Nessa lista está Tercio Arnaud Thomaz, que é assessor do presidente e integra o chamado “gabinete do ódio”, núcleo instalado no terceiro andar do Palácio do Planalto. O presidente ainda invocou a liberdade de imprensa para defender a manutenção de conteúdo favorável nas redes sociais de forma geral.

    “O que que é ódio? Me apresentem um texto que tenha saído numa mídia social qualquer minha, batendo no Legislativo ou no Judiciário, o que for. É lamentável o que vem acontecendo, nós não podemos perder essa liberdade de imprensa. Isso me elegeu Presidente da República”, disse.

    CLOROQUINA – Com uma caixa de cloroquina sobre a mesa, o presidente também disse que começou a tomar a medicação antes de receber o resultado positivo para a covid-19. Bolsonaro tem defendido o uso do medicamento, apesar da falta de evidências científicas que comprovem a eficácia contra o novo coronavírus.

    O presidente também disse ter conhecimento que nenhum remédio tem comprovação científica contra a covid-19 e negou estar fazendo propaganda do medicamento. “Quem não quiser tomar a cloroquina, que não tome, mas não fique querendo proibir”, disse e em seguida desafiou os críticos do medicamento a apresentarem uma alternativa.

    Fonte: http://www.carlosnewton.com.br/

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/bolsonaro-defende-aliados-do-gabinete-do-odio-nega-ataques-e-reclama-ser-vitima-de-perseguicao/873533088

    2 Comentários

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    A imprensa passa 24h perseguindo as minimas minúcias com qualquer interpretação desfavorável ao presidente. É óbvio que configura uma perseguição. Sem falar os desmandos do STF, que nós juristas, temos testemunhado. Ele está certo. continuar lendo

    Esse termo "gabinete do ódio" por si só já é pejorativo e enviesado, o que tira a isenção e credibilidade da notícia, desde o início. continuar lendo