Braga defende soma de esforços em torno da candidatura de Manaus à Copa de 2014
A preparação tática de Manaus para fazer um gol verde e se tornar uma das 12 sub-sedes da Copa do Mundo de Futebol de 2014 exigirá investimentos que giram em torno de R$ 6 bilhões em obras de infra-estrutura, que devem gerar cerca de 50 mil ocupações econômicas nos próximos quatro anos na cidade e incluem a construção de uma moderna arena poliesportiva, 100% ecologicamente correta, com cobertura retrátil, na área do Vivaldo Lima.
Além de apresentar na manhã da quarta-feira, 14 de janeiro, parte do projeto que vai ser encaminhado à FIFA nesta quinta-feira pelo secretário estadual de Planejamento, Denis Minev, o governador do Amazonas, Eduardo Braga, fez um apelo para que todos deixem as diferenças de lado e somem esforços com o objetivo de transformar Manaus em uma das sub-sedes da competição que vai ser o centro das atenções do mundo por quatro semanas.
Ele lembrou, ainda, que a escolha das 12 sub-sedes para a Copa de Futebol de 2014 deverá ser feita na primeira quinzena de março pela FIFA. Após essa fase as cidades escolhidas terão até o dia 31 de julho deste ano para finalizar as licitações necessárias à realização das obras, que deverão ser iniciadas no segundo semestre. Projeto importante
Segundo ele, no momento em que todos discutem estratégias destinadas a combater os efeitos da crise financeira registrada no mundo, a preparação para a Copa de 2014 se transforma em um evento maior e importante para a atração de investimentos, geração de empregos e renda, e criação de infra-estrutura básica e de turismo.
Além de reafirmar o compromisso do Amazonas de cumprir as determinações da FIFA, o governador destacou o trabalho realizado pelo seu vice, Omar Aziz, na preparação do projeto, e afirmou que os ganhos para o Amazonas são praticamente imensuráveis. Como exemplo disse que as iniciativas que vão ser implementadas com o objetivo de proporcionar mobilidade urbana para Manaus vão representar soluções definitivas para os problemas enfrentados pela população.
Este projeto é do Amazonas, que foi o único estado a apresentar um projeto que defende a realização de uma Copa Carboneutralizada, com alternativas para compensar possíveis emissões de carbono, disse ele.
Novo estádio
Apesar de esconder o jogo e não revelar o esquema tático que o Amazonas pretende colocar em campo para conquistar o direito de ser uma das 12 sedes da Copa de 2014, o governador Eduardo Braga se disse otimista e revelou que o projeto a ser encaminhado à FIFA prevê, além da construção de centros de treinamentos, a edificação de uma moderna arena multiuso, na área do Vivaldo Lima.
A estrutura do novo estádio lembrará uma grande cesta de palha, terá capacidade para 46 mil pessoas, cobertura retrátil, camarotes, restaurante, centro de convenções, dois edifícios garagem e centro de compras.
Braga disse, ainda, que o projeto do novo estádio de futebol foi baseado em conceitos de sustentabilidade internacionais e prevê o aproveitamento da água das chuvas para o resfriamento das estruturas do complexo e manutenção de uma temperatura agradável no seu interior.
O projeto desenvolvido pela emprega alemã GMP, prevê a transformação do entorno do novo estádio, que será construído no lugar do Vivaldo Lima, em um grande parque de lazer e entretenimento, integrado com o Sambódromo e a Vila Olímpica de Manaus. (WMF).
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