Cabo Maciel volta cobrar plano de emergência para segurança pública
Diante do crescente índice de violência, principalmente assalto a mão armada em loterias, drogarias, ônibus e nas saídas de banco, o deputado Cabo Maciel (PR), em pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), nesta quarta-feira (6), voltou a cobrar um plano de emergência para a segurança pública do Estado do Amazonas.
O parlamentar destacou que a população da capital e do interior está clamando por segurança, diante da constante onda de assaltos e o governo do Estado não cumpre com sua obrigação de protegê-la. “Contratou a assessoria do escritório “Giuliani Security & Safety”, de Rudolph Giuliani, por R$ 5 milhões, que ainda não mostrou serviço”, disse.
Segundo Cabo Maciel, com essa quantia o governo poderia comprar mais armamentos, fuzis, coletes e viaturas para as Polícias Civil e Militar fazerem frente com munição do mesmo padrão que os marginais estão utilizando e com isso ajudar no atendimento das ocorrências mais graves.
“Hoje existe uma guerra que praticamente já perdemos pela ineficiência do governo”, disse o deputado lembrando que o contingente de PM’s está bem abaixo da necessidade do Estado que precisaria ter 15 mil policiais e tem um pouco mais de 8 mil, sendo quase 6 mil só na capital. “O povo do interior já não tem mais a quem recorrer”, frisou.
Segundo o deputado, o Ministério Público Estadual (MPE) move uma ação contra o Comando Geral da Polícia Militar pela falta de efetivo e estrutura no município de Japurá (a 774 km de Manaus). “Nós fizemos essa denúncia, porque chegamos ao município e encontramos apenas dois PM’s prestando serviço para mais de 20 mil habitantes, além da falta de viatura e armamento”, mencionou.
Cabo Maciel pede ao MPE que veja a situação também dos municípios de Itamarati (a 985 km de Manaus), que tem dois policiais PM; Envira (a 1.208 km de Manaus) com sete e Juruá (a 674 km de Manaus) com quatro PMS. “Essa é a segurança pública que presta serviço ao povo do Amazonas”, informou, ressaltando que municípios com 15 a 45 mil habitantes têm apenas oito PMS. “A Polícia Civil não existe em praticamente 20 municípios”, completou.
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