Cai preconceito de pais na hora de adotar, diz estudo
A cor da pelé já não tem a mesma importância de antes. Deficiências físicas também não têm tamanha relevância. A idade, aos poucos, passa a não ser fator fundamental. Pesquisa feita pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional de São Paulo, obtida com exclusividade pelo G1 , mostra que o preconceito dos pretendentes à adoção no estado cai a cada ano.
Os dados mostram que hoje 36% dos 2.094 pais à espera na fila só aceitam adotar uma criança da cor branca. Mas em 2005 eram 49%. Aqueles que colocam a cor como indiferente compõem 32% do total. Antes, eram 21%.
Os dados compilados pelo Tribunal de Justiça revelam ainda que os pretendentes têm se tornado mais conscientes em relação à realidade de abrigos no país. Isto porque em 2005 quase a metade dos pais (44%) só desejava recém-nascidos ou crianças até um ano de idade – fato que dificultava a possibilidade de uma aproximação. Atualmente, são 27% os que fazem questão de a criança ter até 12 meses de vida. E mais topam filhos acima de 2 anos.
Segundo o Cadastro Nacional de Adoção (que foi criado em 2008 e permite adoções interestaduais com mais facilidade), em todo o país há cerca de 4 mil crianças aptas à adoção: 85% delas têm de 5 a 18 anos.
Para a assistente social Clarinda Frias e para a psicóloga Sílvia Penha, autoras do estudo, a discrepância aind...
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