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8 de Maio de 2024
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    Câmara vai propor redução de idade e pedágio 30%

    Assim que o ano legislativo começar, em 1 de fevereiro, a reforma da Previdência deverá sofrer alterações importantes no texto para tentar onerar menos o trabalhador. O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), irá encaminhar uma emenda substitutiva no texto do governo. A ideia principal é baixar a idade mínima proposta de 65 anos para todos os trabalhadores em 60 para homens e 58 para mulheres.

    “Estamos preparando junto com outros deputados, conversei ontem com quem tenho relação mais próxima, e queremos apresentar uma emenda substitutiva global, que pudesse reparar os maiores problemas da proposta do governo. Seria uma emenda de um grande grupo de deputados para contrapor a proposta que ninguém está aceitando”, disse o parlamentar, que avaliou o texto enviado pelo governo Michel Temer (PMDB) como “ridículo”.

    Quanto tempo pagar para voltar a ter benefícios

    No entanto, Paulinho argumenta que os deputados que estão trabalhando nas alterações, assim como ele, são da base governista de Temer.

    Para a emenda passar, são necessárias 171 assinaturas e a apresentação delas até o fim de fevereiro. Para consegui-las, Paulinho disse que andará junto com os candidatos à Presidência na Câmara, os quais estão em campanha. “A ideia é apresentar até 10 de fevereiro.”

    Além da idade mínima mais baixa, a proposta de emenda também irá alterar dois outros pontos propostos pelo governo. Subir de 51% para 60% o percentual mínimo de salário de contribuição a receber, mais um ponto a cada ano trabalhado. Chegaria aos 100% do valor o contribuinte que atingisse a regra 85/95. O deputado também propõe uma regra de transição em que será necessário pagar um pedágio de 30%, e não 50% como o governo defende.

    “Quem já está no mercado de trabalho hoje contribuiria com mais um terço. Por exemplo: se falta um ano, trabalha quatro meses a mais. Se falta 10 anos, trabalha mais 3 anos, se falta 20, aí trabalha mais seis anos, até chegar nos 60”, exemplificou. O parlamentar, no entanto, não explicou como as novas regras se aplicariam para quem entrar no mercado agora.

    Fonte: Diário de S. Paulo – Filipe Sansone – Larissa Quintino

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