Cão Bruno é morto a tiros pelo tutor
Bruno (foto) foi morto a tiros
Um cachorro adotado de um abrigo foi encontrado morto e abandonado na floresta com vários tiros, disparados pelo seu tutor Ryan Landry. Um homem que passava no local o encontrou e chamou a polícia, que declarou que não iria prosseguir com uma acusação de crueldade porque New Hampshire (EUA) é um dos 27 estados sem leis a respeito da “eutanásia animal emergencial”. As informações são do Daily Mail.
Landry, que se recusou a falar com a imprensa, disse à polícia que atirou no seu cachorro Bruno porque ele havia mordido os seus filhos. Ele não explicou porque não havia o levado de volta para o abrigo que tem uma política de devolução sem perguntas feitas. Agora, um grupo de ativistas de direitos animais está fazendo campanha por leis mais rígidas sobre a crueldade animal que proibiria tutores de usar armas para matar cães velhos, doentes ou perigosos por conta própria.
“Foi feito de uma maneira tão cruel,” disse Katie Treamer, uma das fundadoras do grupo Justiça para Bruno. “Nos dias de hoje, não é uma maneira responsável de eutanasiar um animal.” A petição do grupo já tem 36 mil assinaturas e espera chegar nos 50 mil.
Num post na página, Treamer diz: “Nossa meta é conseguir que o Estado de New Hampshire torne crime que um animal seja morto da maneira que Bruno foi. Levar um animal para o meio da floresta, atirar nele múltiplas vezes em várias partes do seu corpo e deixá-lo para morrer sozinho e assustado é CRUEL. Nós acreditamos que a crueldade contra animais deve virar crime para que ninguém mais saia impune de assassinar um animal indefeso. Nenhum ser vivo merece o destino de Bruno.”
A prática de usar balas para eutanasiar um animal que está sofrendo é antiga e vem particularmente de fazendas onde armas são tradicionalmente usadas na pecuária.
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