Carnaval Ouro Negro promove sustentabilidade dos blocos

Salvador - Desenvolvido pela Secretaria de Cultura da Bahia, em parceria com o Sebrae na Bahia, Instituto de Gestão das Águas e Climas (Ingá) e as Secretarias de Promoção à Igualdade e de Turismo do Estado, o projeto Carnaval Ouro Negro leva a gestão cultural aos blocos carnavalescos de matriz africana de Salvador. Uma das ações do projeto é um catálogo sobre os blocos da capital.

Richard Alves, coordenador da Unidade Regional Metropolitana do Sebrae/BA, destaca que o Programa de Gestão Cultutal, implantado no projeto Carnaval Ouro Negro, foi desenvolvido após ser levantado um diagnóstico das entidades. A partir daí, cada um desses blocos teve 100 horas de capacitação, com noções de empreendedorismo, marketing, elaboração de projetos para captção de recursos, entre outros temas, explica Richard.

O coordenador afirma ainda que o projeto como um todo tem o objetivo final de tornar os blocos auto-sustentáveis. Queremos que, com o tempo, eles caminhem com as próprias pernas e possam buscar outras fontes de recursos, além do Estado. É uma maneira de desenvolver essas entidades economicamente, contribuindo para a geração de emprego e renda, finaliza.

O coordenador de Ações para o Carnaval da Secretaria de Cultura, Edivaldo Bolagi, complementa, dizendo que o projeto Carnaval Ouro Negro busca uma afirmação dos blocos afro como raízes culturais da Bahia, porém trazendo uma visão mais ampla aos gestores. Queremos que eles enxerguem além do Carnaval e visualizem as instituições na formação jurídica, como negócio e fonte de renda, afirma.

Márcio Meirelles, secretário de Cultura da Bahia, destaca o apoio do Sebrae. O Sebrae possibilitou que essas entidades pudessem dialogar com o mundo contemporâneo, com o mundo dos negócios. Estamos aqui dando um grande passo para reconhecer e valorizar a importância dos blocos afro para a cultura baiana, conclui o secretário.

Serviço:

Central de Relacionamento Sebrae - 0800 570 0800