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3 de Maio de 2024
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    Cartas - 01/06/2011

    Publicado por Estadão
    há 13 anos

    CASO PALOCCI

    Parlamentarismo

    O que essa crise palocciana está comprovando é que o melhor regime político para o Brasil seria o parlamentarismo. Nesse caso, se o "primeiro-ministro" Palocci tivesse caído, os partidos conversariam para formar um novo Gabinete e o governo seguiria em frente, sem crise, sem sobressaltos nem chantagens. O atual regime "híbrido", em que parlamentares e partidos cobram um preço a cada momento para deixar o governo funcionar, é caldo de cultura para os aproveitadores de todo gênero, tanto do lado do Executivo como do Legislativo. O País paga um alto preço por um regime que não funciona na prática, a não ser para benefício dos espertalhões de plantão. Bem feito para o PT, que para assegurar o Lula-lá, na época, trabalhou intensamente para sepultar o parlamentarismo, mesmo tendo consciência de que seria o melhor para o Brasil. Ou seja, os interesses pessoais de Lula e do PT primeiro, os do Brasil depois, bem depois. Agora que provem de seu próprio veneno.

    RENATO PIRES

    repires@terra.com.br

    Ribeirão Preto

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    Tiro pela culatra

    Acho que a presidenta Dilma sabe que Palocci é mesmo reincidente e o correto seria demiti-lo. Ao mesmo tempo, não faz nada porque é refém de todo esse sistema que ela mesma ajudou a construir, e ainda agora com o ex tomando conta do governo, afrontando a sua autoridade. Aquela ideia de durona, mandona, é tudo conversa fiada. Com certeza a presidenta terá muita dificuldade para governar por causa do próprio fogo amigo, dentro de casa.

    MARCOS ANTONIO SCUCUGLIA

    sasocram@ig.com.br

    Santo André

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    Dilema

    Dona Dilma, a solução é bem simples: quem precisa de blindagem não pode ser ministro, aliás, nem deveria ter sido nomeado. Se pensa no povo, a alternativa é única; se pensa no partido, o dilema continuará. O que é dolorido deve ser feito rapidamente e os bons resultados logo florescerão.

    TADAIUKI YAMAMOTO

    tadai@ig.com.br

    São Paulo

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    Paloccigate

    Como disse o genial Napoleão Bonaparte: "Na política ninguém se limpa daquilo que envilece".

    J. S. DECOL

    decoljs@globo.com

    São Paulo

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    Mujica

    Foi noticiado que o presidente uruguaio, José Mujica, só tem um Fusca velho e uma casa muito modesta. Sugiro que ele entre em contato com o ministro Palocci para uma consultoria. Logo, logo, o seu patrimônio será multiplicado por 20. Simples assim.

    KÁROLY J. GOMBERT

    gombert@terra.com.br

    Vinhedo

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    Contestações

    A matéria Empresa contrata amigo de Palocci e ganho dispara (29/5) pede esclarecimentos. O faturamento das vendas ao governo federal, sempre por licitação pública, cresceu algo como 30 vezes em cinco anos, mas não chega a 1% do faturamento da empresa. Portanto, não está correto, e atinge injustamente a SBS, dizer que o faturamento da empresa inteira cresceu 30 vezes por suas vendas ao governo. A SBS é uma empresa de 25 anos, com 350 funcionários, 40 livrarias e uma editora de livros especializados. Independe das vendas a governos para se sustentar e crescer. Redes privadas de livrarias adquirem de nós o equivalente de três a seis vezes, cada uma, ao faturamento obtido em licitações federais. A propósito, a alta do faturamento em licitações explica-se pelo restrito volume com que se iniciou - o que pode ser comprovado pelos números da própria reportagem. De 2008 em diante esse faturamento se manteve no mesmo patamar.

    JOSÉ MANUEL VICENTE , diretor-gerente da SBS Special Book Services

    jvicente@sbs.com.br

    São Paulo

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    A respeito da mesma matéria, tenho a declarar: 1) Há 23 anos sou profissional do ramo editorial e livreiro; nestas duas décadas exerci atividades que me qualificaram para trabalhar na área comercial e acadêmica; nesse período fundei a Livraria M&F, adquirida em 2008 pela rede SBS; 2) qualquer empresa pode vender ao governo via pregão eletrônico pelo site www.comprasnet.gov.br, desde que apta a participar com propostas; vence sempre o menor preço; 3) em 2003 recebi convite para ser diretor de administração e finanças do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); saí em 2005 e voltei ao mercado livreiro; todas as prestações de contas do Ipea, sob minha responsabilidade, foram aprovadas pelos órgãos de controle; 4) informar aos leitores que fiz crescer 30 vezes as vendas da SBS para o governo porque sou amigo de Antônio Palocci avilta e faz desmerecer meu percurso profissional. Minhas relações com a universidade e pesquisadores somam mais de 30 anos; 5) aceitei prestar serviços exclusivamente administrativos à empresa Projeto, pelo período de seis meses, com salário fixo e registro em carteira; 6) em fevereiro fui convidado a trabalhar na Finep pelo professor Glauco Arbix; minhas Declarações de Imposto de Renda estão registradas na Receita Federal, no RH da empresa e à disposição da Comissão de Ética do governo.

    CELSO DOS SANTOS FONSECA

    celso.fonseca@hotmail.com

    São Paulo

    N. da R. - A reportagem trata exclusivamente dos contratos com o governo federal.

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    ANÚNCIOS PARA CRIANÇAS

    Proibição gera distorções

    Muito oportuna a matéria Anúncio para crianças deve ser responsável (31/5), em que o vice-presidente da Associação Brasileira de Anunciantes comenta a pesquisa divulgada no dia anterior por esse jornal. O assunto vem sendo objeto de debates em vários foros e nossa posição é bem clara. Acreditamos que toda proibição causa mais danos que benefícios, pois tira do cidadão o acesso a informações relevantes que certamente o auxiliam na tomada de decisão. Mesmo que crianças e jovens tenham direito à proteção enquanto consumidores, a História mostra que toda legislação baseada em proibição gera distorções. Defendemos enfaticamente a educação e a informação como os principais canais para ajudar os consumidores no processo de tomada de decisões. De outro lado, cabe aos pais a tarefa fundamental de orientar e educar os filhos, atividade que não pode ser terceirizada ou mesmo delegada.

    PATRICIA BLANCO , presidente executiva do Instituto Palavra Aberta

    patriciablanco@palavraaberta.org.br

    São Paulo

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    "E então Cícero diria: ‘Até quando zombarás da Dilma e do povo brasileiro?’"

    JORGE PEIXOTO FRISENE / SÃO PAULO, SOBRE O CASO PALOCCI

    jpfrisene@zipmail.com.br

    "A censura ao ‘Estadão’ também foi acidente?"

    EDUARDO HENRY MOREIRA / SÃO PAULO, SOBRE A DECLARAÇAO DE SARNEY A RESPEITO

    DO IMPEACHMENT DE COLLOR

    henrymoreira@terra.com.br

    "Do jeito como andam as coisas na região, logo, logo, não sobrarão nem árvores nem ambientalistas"

    JORGE ZAVEN KURKDJIAN / SÃO PAULO, SOBRE A AMAZÔNIA ‘LEGAL’

    zavida@uol.com.br

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    TEMA DO DIA

    Sindicatos negociam fim dos cobradores

    Profissionais de SP poderão ser realocados como mecânicos dos ônibus ou manobristas em pátios

    "Resta torcermos para que todos usem o Bilhete Único, pois se o motorista tiver que cobrar, dar troco e liberar a catraca..."

    HECTOR THYSO

    "E eu prevejo aumento do índice de acidentes automobilísticos envolvendo transporte coletivo." ANA FLAVIA GUELERE

    "Mais uma profissão a menos, mais desempregados no Brasil, e assim começamos a voltar a ser o país do desemprego."

    RODOLFO VICENTE

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    Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

    SARNEY E O IMPEACHMENT DE COLLOR

    Segundo José Sarney, o impeachment de Fernando Collor foi "um acidente que não deveria ter acontecido na história do Brasil". Ledo engano. O verdadeiro acidente que não deveria ter acontecido na história do Brasil, foi sem dúvida, a morte de Tancredo Neves, que teve como consequência o ingresso de Sarney na Presidência da República. De lá para ca, Sarney comprovou ser um dos piores políticos que o Brasil já conheceu, uma figura nociva. Um acidente que o Brasil não merecia sofrer.

    Adolfo Zatz dolfizatz@gmail.com

    São Paulo

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    CONGRESSO DE ARAQUE

    Esta merece ir para o Guinness! O presidente do Senado, José Sarney, membro também da Academia Brasileira de Letras (ABL), promove uma das maiores ofensas que poderia ser praticada contra o Congresso Nacional, ao não permitir que um painel identificando o impeachment de Collor fosse exposto nos corredores da Casa, como se este fato não fizesse parte da história do nosso Parlamento, que interrompe o mandato de um presidente corrupto. Quem é este Sarney para tentar camuflar a história deste país, assim como será difícil esconder da nossa sociedade, que o Estado natal deste maranhense, e que a sua família impera há décadas politicamente é um dos mais miseráveis da Nação?! Agora o que eu gostaria de saber é por que os senadores da Casa, inclusive da oposição, são cúmplices dessa esbórnia?! Infelizmente, estamos órfãos (porque permitimos) de uma classe política falida, e sem vocação para servir o País...

    Paulo Panossian paulopanosian@hotmail.com

    São Carlos

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    MANILHA COMUNICANTE

    Antes tarde do que nunca. Sarney recua da decisão de ocultar a verdadeira história sobre a passagem de Collor pelo governo, na exposição de painéis afixados pelo Senado no "túnel do tempo", passagem que liga as duas Casas do Congresso. Na minha opinião o nome dessa longa passagem, há muito já deveria ter sido trocado para "manilha comunicante". Seria mais adequado, afinal, faz a ligação entre duas fossas.

    Humberto de Luna Freire Filho hlffilho@gmail.com

    São Paulo

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    ACIDENTES

    O Sr. Sarney deveria explicar que em 1992 no "acidente" processo do Impeachment de Collor eles, Sarney, Lulla, Collor, Renan, Maluf e outros ainda não tinham loteado o País e a disputa era ainda mais acirrada, tornado "acidentes" inevitáveis. Lembra qual era a opinião do Lulla sobre Sarney? E do próprio Collor em relação a esses dois?

    Flávio Cesr Pigari flavio.pigari@gmail.com

    Jales

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    ELLES SE SUPERAM

    Sarney está coberto de razão. O impeachment de Collor foi um acidente e não deveria ter acontecido. No país da impunidade onde já se viu punir um presidente por corrupção. Ora faça-me o favor. Vocês estão querendo acabar com os privilégios e a bandalheira oficial? Este não é o país que os políticos corruptos e as pessoas incomuns queremos para nossos filhos e netos.

    Luiz Nusbaum lnusbaum@uol.com.br

    São Paulo

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/cartas-01-06-2011/2714161

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