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23 de Maio de 2024
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    Cartas - 05/11/2011

    Publicado por Estadão
    há 13 anos

    CORRUPÇAO

    Agnelo Queiroz

    Mesmo com a denúncia pela imprensa da suposta relação de Agnelo Queiroz (PT) com o PM João Dias Ferreira, denunciante do esquema de desvio de verbas do Ministério do Esporte, o governador sempre a negou. Agora, com a divulgação das escutas autorizadas judicialmente e a reação do governador, de exonerar toda a cúpula da Polícia Civil do DF, acredito que a faxina ainda estará em andamento - e graças à imprensa investigativa, que no Brasil, e em alguns países sul-americanos, tentam silenciar.

    EDGARD GOBBI

    edgardgobbi@gmail.com

    Campinas

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    Exoneração

    Agnelo deu uma geral no seu governo, exonerando nada menos que 60 ocupantes de cargos de confiança - segundo sua assessoria, pessoas contaminadas por forças políticas do passado e que insistiam em cometer desmandos. Esqueceu o principal personagem da atual crise e o maior merecedor de exoneração: ele próprio.

    RONALDO GOMES FERRAZ

    ronferraz@globo.com

    Rio de Janeiro

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    O déspota

    Bisonha e temerária a conduta de Agnelo Queiroz ao exonerar a cúpula da polícia do DF. O Estado de Direito democrático é antípoda de retaliações em que o poder prepondera. Se há uma acusação, a pior conduta é o governante afastar as autoridades acusadoras, o que foi praxe em regimes torpes do século passado e em tempos mais brumosos, dos quais o governador se revela um extremado saudosista. Não estamos mais no tempo de Henrique VIII e Tomás Morus, governador.

    AMADEU R. GARRIDO DE PAULA

    amadeugarridoadv@uol.com.br

    São Paulo

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    Fraude mascarada

    Nas ONGs, supõe-se um esquema fraudulento com máscara de honestidade. Faz tempo que é assim, a ponto de derrubar ministros. Tudo indica que a parte do leão fica com a patota e o partido, e "algum" vai para o objetivo-fim. Há tempos, por pouco não foi instaurada a CPI das ONGs da Petrobrás, mas pelo empenho governamental em impedi-la, e conseguiu, dá claramente para subentender que seguir o rastro das doações comprometeria muita gente graúda envolvida no processo.

    HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES

    hs-soares@uol.com.br

    Vila Velha (ES)

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    GRÉCIA

    Crise econômica

    A crise grega parece estar longe de uma definição em curto prazo. E pior: não vejo resolução sem traumas profundos nessa temerosa situação por que passa a Europa. O bloco europeu esquece, a cada turbulência econômica nos países mais endividados, que os direitos têm altos custos e estes, diretamente, implicam deveres e responsabilidades. Mas o que estamos acostumados a ver a cada crise é que as lições de casa dos países resgatados, seja pelo governo ou pelos próprios cidadãos, não estão sendo feitas, longe disso. As dificuldades que a zona do euro vem passando já há um bom tempo, na realidade, deveriam ter servido de exemplo para mudar essa mentalidade. O cenário preocupante e indefinido que se instala neste momento deveria promover nos eleitores um sentimento radical de mudança. Mas como acabar com o sonho de se aposentar mais cedo, com o recebimento de seguro-desemprego por meses a fio, eliminar a concorrência no mercado de trabalho por meio de privilégios estatais e garantir incontáveis "direitos", ignorando quem paga a conta? Os problemas sociais colaboram, e muito, para o atual cenário. A velha máxima de que devemos primeiro lavar a roupa suja no quintal de casa serve bem neste caso.

    FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA

    filipelrsousa@yahoo.com.br

    São Carlos

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    Decisão errada

    Ao pressionar o primeiro-ministro grego, George Papandreou, a abandonar a ideia de promover um referendo sobre o pacote de resgate financeiro do seu país, a União Europeia deixou-o, inapelavelmente, nas mãos de uma minoria de arruaceiros. Que Zeus se apiede da Grécia...

    SERGIO S. DE OLIVEIRA

    marisanatali@netsite.com.br

    Monte Santo de Minas (MG)

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    EDUCAÇAO

    Baderna na USP

    Lendo as últimas notícias sobre os "estudantes" da USP, acho que esses que pegaram em paus e pedras, invadiram, esconderam o rosto, fumaram maconha não são estudantes, mas infiltrados. Não estudam lá. Devem receber treinamento do MST, das facções criminosas, dos traficantes. Deixo aqui meu apoio aos verdadeiros estudantes, que numa situação dessas também são tachados de baderneiros, bandidos e maconheiros. Não podemos generalizar. Estudantes de verdade, muita garra!

    THEREZINHA STELLA ROMUALDO

    there.stella@hotmail.com

    Santos

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    Senai

    Carentes que estamos de boas notícias, o editorial Façanha do Senai (30/10, A3) deveria estar na capa do Estadão. Novamente nossos jovens ficaram em segundo lugar num torneio internacional de capacitação profissional, realizado a cada dois anos em diferentes cidades do mundo. Estamos entre os jovens mundialmente mais bem preparados profissionalmente. Seria de pensar, num futuro bem próximo, em substituir o (mau) ensino de segundo grau por cursos profissionalizantes.

    ARCANGELO SFORCIN FILHO

    arcangelosforcin@gmail.com

    São Paulo

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    Ainda a violência

    Na maioria dos casos, a falta de limites vem de casa para a escola, como mostra a mãe que deu um soco na professora porque não gostou da nota do filho. Há dois anos, o Ministro da Educação da Inglaterra tomou uma posição contra a violência dos alunos. Agora, se há uma queixa de aluno, o professor é automaticamente considerado inocente e continua a dar aulas até seu julgamento (porque na grande maioria dos casos foi provado que a acusação era falsa). Se ele é agredido por um aluno, este é encaminhado à polícia, faz-se uma ficha e ele fica retido até o julgamento. Já que os brasileiros valorizam tanto tudo o que vem de fora, por que não aproveitar os estudos sobre violência contra os professores feitos lá e tomar a Inglaterra como exemplo? O pior de tudo é uma socióloga que admite não ter ideia do que acontece no ambiente escolar presumir que esses são os alunos do século 21.

    TERESA RODRIGUES

    ttrodrigues@gmail.com

    São Paulo

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    "Por que será que quase todos os partidos políticos têm suas ONGs de estimação?"

    VIRGÍLIO MELHADO PASSONI / JANDAIA DO SUL (PR), SOBRE DESVIOS E OUTROS ‘MALFEITOS’

    mmpassoni@gmail.com

    "O perdão das dívidas contratadas só aumenta a gastança sem lastro"

    ANTONIO C. F. RAINHO / SÃO PAULO, SOBRE A CRISE GREGA

    caipiramoderno@ibest.com.br

     

     

     

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    VOCÊ NO ESTADAO.COM.BR

    TEMA DO DIA

    CCJ inclui na pauta anistia a mensaleiros

    TOTAL DE COMENTÁRIOS NO PORTAL: 1.481

    Projeto a ser votado devolve direitos políticos a José Dirceu, Pedro Corrêa e Roberto Jefferson

    "Em países decentes, os mensaleiros teriam sido condenados há muito tempo. Mas no Brasil eles têm espaço para legislar em causa própria."

    JORGE RODRIGUES

    "E ainda comentam que o Brasil é um país sério."

    EDIVELTON TADEU MENDES

    "Só mesmo a iniciativa do povo brasileiro para acabar com essa pouca-vergonha."

    DOMINGOS ROBERTO GABRIELLI

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    Cartas enviadas ao fórum dos leitores, selecionadas para o estadão.com.br

     

    A JOGADA DE PAPANDREOU

    A Grécia, que recebeu a Olimpíada de 2004, está falida. Mais de 20% da população grega trabalha para o Estado. Deve ser o país ideal dos comunistas, socialistas e antiprivatizantes. O Conselho Europeu, a Comissão Europeia e os mais importantes países do continente criaram um plano para resgatar a combalida economia grega, com a redução de 50% da dívida do país. É óbvio que os gregos deveriam se prestar a algum tipo de sacrifício. Mas o populista Papandreou, maliciosamente, percebeu que a única forma de se manter no poder era contestar a razoável e realista proposta dos países que adotam o euro como moeda. A decisão do plebiscito, sugerida pelo primeiro-ministro, seria a pá de cal para enterrar o arduamente discutido plano para tentar resolver os problemas da Grécia. Papandreou é uma espécie de político muito comum na América Latina. Temos diversos "Papandreous" em nossas redondezas. Personalistas, demagogos, autoritários e aventureiros, tomaram de assalto nosso continente. Mas a conta virá para todos nós, e será cara. No Brasil, entre outras coisas, tenta-se camuflar o irresponsável rombo em nossas contas públicas com a fugaz e efêmera euforia pela Copa do Mundo e pela Olimpíada, por uma suposta nova classe média, por uma hipotética melhora na saúde pública e por um tão falado sistema educacional que é, na realidade, uma verdadeira tragédia. Não se investe nada, rigorosamente nada, em infraestrutura, mas continuam gastando rios de dinheiro para financiar os cargos e empregos dos companheiros. Mais cedo ou mais tarde vamos ter de acertar as mazelas que nossos irresponsáveis "Papandreous" criaram. A História se repete.

    Leão Machado Neto lneto@uol.com.br

    São Paulo

     

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    A CRISE NA EUROPA

    Papandreou, Papandreou... Se liga, cabeção!

    Roberto Barone rbtob@hotmail.com

    São Paulo

     

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    FARRA GREGA

    Durante todos estes anos a Grécia se portou como um adolescente rebelde, não cumpriu com o que foi estabelecido pela União Europeia (EU), viveu de farras e gastou o que não ganhava. Agora que a UE cobra atitudes maduras da Grécia vem os especialistas a acusam a UE, sobretudo Alemanha e França de fascistas por pressionar contra uma consulta popular que com certeza iria manter a farra, ou seja, ou Grécia amadurece ou passa a viver como quer, e isto significa separar-se da UE. Por que os outros deveriam pagar as contas da farra grega?

    Francisco da Costa Oliveira fco.paco@uol.com.br

    São Paulo

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    BRASIL E GRÉCIA NO IDH

    Os jornais e TVs informaram nos últimos dias que o Brasil irá ajudar o Fundo Monetário Internacional (FMI) com dinheiro para que este possa ajudar os países da zona do euro em dificuldades. Certamente estamos sendo motivo de chacota pelos europeus e demais países considerados de Primeiro Mundo, pois o mínimo que eles devem se perguntar é como um país de Terceiro Mundo, com gravíssimos problemas sociais, com cerca de 30 milhões de pessoas ainda vivendo abaixo do nível de pobreza, pode se dar ao luxo de contribuir, como o valor que seja, para que um outro país de primeiro mundo resolva suas questões financeiras? Já não bastou a "pequena" contribuição que Lula fez ao FMI quando ainda era presidente, de US$ 10 milhões? Ah, foi chique, disse Lula, o Brasil ter passado de devedor do FMI para credor. Tal pensamento só poderia vir mesmo de um presidente de um país de terceiro mundo. Segundo o ranking do IDH, o Brasil está em 84.º, enquanto a "pobre" Grécia está em 29.º, vale dizer, o povo grego está quase três vezes em melhores condições de vida do que o povo brasileiro, e ainda assim eles precisam de nossa ajuda? Já não basta o Brasil financiar obras nos países da América do Sul, sob a alegação de que precisamos ajudá-los, no entanto Argentina está em 45.º, Uruguai 48.º, Chile em 44.º. A angústia que me dá é saber que não posso fazer nada, pois a chamada oposição, como o Brasil, dorme em berço esplêndido. Socorro, Ministério Público. Será que decisões como estas não poderiam ser enquadradas como imorais, nos termos do art. 37 da Constituição federal, e, portanto, serem impugnadas por meio do Poder Judiciário?

    Mauricio Ferreira da Silva mauricio.ferreira.adv@hotmail.com

    São Paulo

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    EMPRÉSTIMO AO FMI

    Não é uma contradição? Durante anos os petistas demonizaram o governo FHC que recorreu ao FMI, seguindo as regras impostas pelo banco para tirar o país de uma moratória. Nós, brasileiros passamos o pão que o diabo amassou, com desemprego, falta de investimentos básicos, etc., tudo para sairmos do enrosco deixado pelos desgovernos Sarney e Collor. Depois de quase uma década de maus bocados, o ex-presidente Lula assumiu, com a casa em ordem e surfou num mundo em pleno desenvolvimento durante oito anos. Foi o típico "nascido virado para a Lua"! Agora que somos considerados país emergente, o governo resolve emprestar dinheiro ao FMI para salvar a Grécia e a UE? Gostaria de saber por que o governo brasileiro vai emprestar nosso "rico" dinheirinho. Agem como se fossemos país de primeiro mundo, ditando regras, impondo garantias, faland...

    Ver notícia na íntegra em Estadão

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