Caso "da Mala": Juiz recebe comunicado sobre prisão de açougueiro no Tocantins
O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, recebeu nesta sexta-feira (20) comunicado emitido pelo delegado adjunto José Maria da Silva, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (HDI), sobre o cumprimento da prisão preventiva do açougueiro Edmar Ribeiro dos Santos, na cidade de Pium, em Tocantins. Ele é acusado, juntamente com mais quatro pessoas, de ajudar a matar Erilene Magalhães Gomes, de 20 anos, mulher do auxiliar de serviços gerais, Francisco Márcio da Silva, o “Barão”, que está entre os denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Os dois também são acusados por ocultação de cadáver.
De acordo com o MP, ela foi morta a facadas em 5 de maio deste ano, na sua própria casa, no Setor Jardim Guanabara, em Goiânia. O corpo, conforme a denúncia, foi colocado em uma mala, que, em seguida, foi jogada no Ribeirão João Leite. Segundo a promotoria, na noite do crime a vítima saiu com a motocicleta de Francisco e ao retornar para casa foi esfaqueada por ele. A denúncia foi oferecida pelo promotor Cyro Terra Peres que enfatizou a forma cruel, além da impossibilidade de defesa da vítima, com que Francisco matou sua companheira com a ajuda de Edmar e mais três pessoas.
A prisão preventiva de ambos foi decretada por Jesseir Alcântara no dia 6 de outubro deste ano. Apesar de o crime ter sido cometido em maio, o cadáver só foi encontrado no dia 4, no Setor Goiânia II. A identificação do corpo foi possível porque a irmã de Erilene reconheceu o edredon que envolvia o corpo. Investigações na época do crime já apontavam a suposta participação de outras quatro pessoas na ocultação do cadáver, dentre elas a mulher de Edmar e tia do Barão, Maria Neide da Silva.
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