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17 de Junho de 2024
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    Caso Gulliver está na pauta do Pleno desta quarta-feira

    há 14 anos

    Um dos destaques da pauta do Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba, desta quarta-feira (1), são os Embargos Infringentes Criminal nº 200. O embargante é o ex-governador Ronaldo José da Cunha Lima, que pede que seja retirado dos autos do processo a sentença de pronúncia do juiz de 1º grau, considerada nula por excesso de linguagem. O relator do recurso é o desembargador João Benedito da Silva. A sessão terá início às 9h, no primeiro andar do TJ.

    Os embargos atacam o acórdão derivado do julgamento do Recurso em Sentido Estrito nº 200., que foi apreciado pela Câmara Criminal em 7 de janeiro deste ano. O recurso do ex-governador da Paraíba reverteu a decisão do Juízo da Vara do 1º Tribunal do Júri da Capital, que mandou a Júri Popular o ex-governador, acusado da tentativa de homicídio contra Tarcísio de Miranda Burity.

    Agora, em sede dos Embargos Infringentes, a defesa requer que o Tribunal analise a questão da manutenção ou não da sentença de pronúncia nos autos.

    Recurso em Sentido Estrito No início do ano, a Câmara Criminal decidiu, por unanimidade, anular a sentença de pronúncia pelo excesso de linguagem, para que uma nova fosse proferida pronunciando ou não o acusado. O desembargador Nilo Luis Ramalho Vieira, relator do recurso, disse que o magistrado utilizou expressões que adentravam no mérito e que poderiam influenciar a decisão dos jurados. Houve exageros na linguagem, constituindo um pré-julgamento, o que contraria os critérios da pronúncia.

    Retrospectiva De acordo com os autos, em 5 de novembro de 1993, Ronaldo Cunha Lima entrou no Restau rante Gulliver, em João Pessoa, e efetuou dois disparos contra o ex-governador Tarcísio de Miranda Burity, hoje, falecido.

    No ano de 2007, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou julgamento do processo contra Cunha Lima, tendo em vista ele possuir foro privilegiado, por ser, à época, deputado federal. Contudo, o então parlamentar renunciou ao mandato. Com a renúncia, a ação foi enviada à Paraíba e distribuída para o 1º Tribunal do Júri. A partir daí, o ex-governador passou a responder todos os atos processuais como cidadão comum. Em 2009, o juiz de 1º grau decidiu que o réu deveria ir a Júri Popular.Da Coordenadoria (com colaboração do estagiário Ramon Costa)

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