Caso que deu origem à "lava jato" é deixado em segundo plano
Carlos Habib Chater é um exemplo paradigmático da condução da operação “lava jato”. É dele o posto de gasolina que inspirou os procuradores da República a batizar as investigações e foi a partir dele que a primeira fase da operação foi deflagrada. E é Chater o investigado cujos processos abertos apresentam mais peculiaridades no andamento.
De acordo com as denúncias do Ministério Público Federal, Chater lavou dinheiro oriundo de tráfico de drogas e do esquema discutido na Ação Penal 470, o processo do mensalão. As denúncias contra Chater estão espalhadas em três processos. Dois deles tiveram tramitação rápida: um demorou três meses entre a distribuição e a sentença e o outro, menos de um ano.
No entanto, o último, em que ele é acusado também de fazer parte de uma organização criminosa, está concluso para sentença pela segunda vez para sentença desde o dia 11 de junho deste ano. Antes disso, a conclusão havia acontecido no dia 24 de março, quando houve despacho para baixar os autos em diligência, já no dia 15 de maio. As alegações finais do Ministério Público foram entregues no dia 30 de janeiro deste ano.
A justificativa do juiz federal Sergio Moro, titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, para tanta rapidez nas primeiras ações penais foi de que Chater estava preso provisoriamente. De fato, ele foi preso no dia 17 de março de 2014 e os processos em que ele foi condenado andar...
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