Castro defende revogação de medida que reduz frota
Presidente da Frente Parlamentar de Cooperativismo Amazonense (Frencoop), o deputado Luiz Castro (PPS) pediu hoje (02) à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa o encaminhamento de expediente ao Instituto Municipal de Transportes (IMTT) e ao prefeito Amazonino Mendes, pedindo a revogação da medida que determina redução da frota de ônibus executivos.
A medida, de acordo com Luiz Castro, vai gerar desemprego e já está prejudicando usuários desse transporte. Além de Castro, assinaram o requerimento os deputados Liberman Moreno (PHS), Adjuto Afonso (PP), Ângelus Figueira (PV) e Conceição Sampaio (PP).
O deputado disse que apóia a redução da tarifa do transporte coletivo, mas vê na redução da frota dos ônibus executivos nesse momento um equivoco estratégico que precisa ser corrigido, uma vez que a redução dos executivos vem num momento em que os empresários do sistema de transporte coletivo boicotam a prefeitura e a população por causa da diminuição da passagem.
Segundo ele, metrópoles como Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Fortaleza (CE) que sofreram com problemas de aumento da demanda, adotaram o sistema de transporte executivo para suprir a deficiência do sistema de transporte coletivo convencional.
Reduzir a frota de ônibus executivo vai na contra-mão das medidas que melhoram a vida da população, afirmo Castro. O parlamentar também discordou do aumento no valor do tarifa de R$ 2,50 para R$ 3,00, valor considerado não necessário pelos executivos e que os usuários não estão dispostos a pagar.
Tratamento
Luiz Castro aproveitou também para denunciar a situação de pacientes que precisam fazer tratamento fora de domicílio (TFD) e que estão com exames pré-cirúrgicos marcados fora de Manaus, mas que não podem viajar porque a Secretaria de Fazenda (Sefaz) não pagou as agências de viagem, apesar da Secretaria de Saúde (Susam) já ter dado a ordem de emissão de passagens. Segundo o parlamentar, além dele, os deputados Conceição Sampaio (PP) e Março Antônio Chico Preto (PP) já fizeram intervenção nesse sentido, mas mesmo assim o problema continua.
É preciso que essas pessoas sejam tratadas de forma mais humana. São pacientes que estão sofrendo, com doenças graves e angustiadas, que muitas vezes não dispõe de custeio para se manter em cidades como São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, disse ele, afirmando que esse entrave burocrático entre as secretarias estaduais precisa ser superado, apesar do secretário da Susam, Agnaldo Costa, ter dado a garantia de que até amanhã o problema seria resolvido.
Castro disse ainda que o problema atinge a área de hemodiálise. Não é possível que atrasem o pagamento por nove meses para quem faz hemodiálise, disse, destacando que o último pagamento para o setor foi feito em março. Não sou advogado dos laboratórios, mas peço em nome dos pacientes que sofrem, ressaltou.
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.