Centrais sindicais criam rede de comunicação na América Latina
A Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (CSA) decidiu criar uma rede sindical de informação no continente para fortalecer a luta pela democratização dos meios de comunicação. Conferência realizada em Montevidéu, reuniu entidades sindicais e movimentos sociais de mais de 20 países latinoamericanos para discutir a situação da comunicação no continente. Manipulação midiática da suposta agressão do candidato José Serra por uma bolinha de papel e postura racista contra o presidente boliviano Evo Morales foram citados como exemplos de que "as frentes de guerra número um, dois e três estão nos meios de comunicação e no controle da opinião pública, nas palavras do jornalista basco Unai Aranzadi.
As frentes de guerra número um, dois e três estão nos meios de comunicação e no controle da opinião pública. As palavras do jornalista basco Unai Aranzadi, transmitidas em vídeo aos participantes da Conferência Sindical sobre Democratização da Comunicação, definiram as discussões do encontro realizado em Montevidéu nos dias 1º e 2 de novembro. Segundo Aranzadi, os grandes meios seguem alguns padrões de manipulação e de silêncio impostos pelos conglomerados privados para prostituir a informação em troca da liberdade de empresa e do discurso único do partido do capital.
Promovida pela Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (http://www.csa-csi.org), com a participação de centrais sindicais, organizações sociais e especialistas de mais de 20 países latino-americanos, a Conferência destacou a necessidade de mais protagonismo dos trabalhadores na luta pela liberdade de expressão - considerada um valor indispensável para a construção de uma sociedade mais justa.
A atuação dos meios de comunicação de massa foi condenada pelos participantes enquanto se repetiam as denúncias de desrespeito, por parte de quem faz uso indevido de concessões públicas, das mais elementares normas de disputa democrática. Foram mencionados desde o recente caso brasileiro - onde o candidato da oposição à presidência, José Serra, foi supostamente agredido por uma bolinha de papel - até o racismo contra o presidente boliviano Evo Morales e as críticas a presidente Cristina Fernández, que aprovou uma lei para disciplinar os abusos dos meios de comunicação na Argentina.
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Fonte: CUT
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