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16 de Junho de 2024
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    Cerca de 80 estudantes participam da abertura do Ciclo de Palestras do Memorial de Justiça

    há 11 anos

    O Ciclo de Palestra 2013 do Memorial de Justiça de Pernambuco teve início, na tarde desta terça-feira (9), às 14h, na sede do museu, no bairro do Brum. O evento, que aborda temas relacionados à “Justiça e patrimônio cultural”, segue até a próxima quinta-feira (11). Cerca de 80 estudantes se inscreveram para assistir às palestras.

    O coral formado por integrantes do Movimento Pró-Criança abriu o evento cantando músicas da cultura pernambucana. A diretora de documentos judiciais do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Maria José Alves, deu as boas-vindas aos estudantes e, durante o discurso, destacou a necessidade de promover ações que aproximem a Justiça da população. “O Tribunal sempre se preocupou com a prestação jurisdicional eficiente e, agora, também está voltado para projetos que aproximem o público do Judiciário”, declarou.

    Segundo a coordenadora do núcleo educativo do Memorial, Gabriela Severien, é importante que os alunos passem a conhecer o acervo do museu. “Essa interação é necessária para que amanhã esses alunos possam acessar os arquivos do Memorial e do Tribunal de Justiça com o conhecimento mais aprofundado acerca do que temos aqui”, destacou.

    No primeiro dia do evento, estudantes puderam assistir a duas palestras. A primeira apresentação, intitulada “O Caso da Barca Bracarense: um estudo sobre a fabricação, tráfico e circulação de dinheiro falso no comércio do Recife, 1830-1870”, foi ministrada pelo professor Bruno Câmara (Universidade de Pernambuco). Durante a exposição, foi abordado o histórico do dinheiro falso no Estado, bem como, os países e personagens conhecidos por essa prática.

    Na segunda palestra, o professor Marcus Carvalho (Universidade Federal de Pernambuco), falou sobre as questões que permeavam o tráfico atlântico de escravos, na palestra “O Patacho providência: um navio negreiro, justiça e política durante a era do tráfico ilegal de escravos, 1831-1850”. O docente ainda destacou a importância dos arquivos judiciais nas pesquisas acadêmicas. “A documentação judicial traz a versão de pessoas normais, ainda que mediadas por um juiz. Esses documentos apresentam duas partes. O debate sempre está presente nesses arquivos”, afirmou.

    Os estudantes ainda participaram de um espaço para debate com os palestrantes e de sorteios de livros que contam o inventário dos bens móveis do Palácio da Justiça. Cada aluno ganhou um certificado que vale três horas de atividade complementar.

    Para os que ainda querem participar do Ciclo de Palestra, é necessário enviar e-mail para o endereço memorial.educativo@tjpe.jus.br solicitando a ficha de inscrição. O documento deve ser preenchido e reenviado. Ao invés de taxa para o ingresso, está sendo cobrado 1kg de alimento não perecível para ser doado ao Movimento Pró-Criança. O evento conta com o apoio do Núcleo de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJPE.

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    Vanessa Oliveira

    Ascom TJPE

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