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17 de Junho de 2024
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    Chega de desrespeitar a nossa sexualidade, diz Luiza Maia

    Publicado por A TARDE On Line
    há 10 anos

    Tratada, no início, com chacotas pelos seus pares, por defender a bandeira contra as músicas de pagode que humilham as mulheres, a deputada estadual Luiza Maia (PT) além de conseguir aprovar a lei antibaixaria na Assembleia Legislativa, com a ajuda da pressão da sociedade organizada, levou sua cruzada para o interior onde leis similares já estão vigorando em 17 municípios. Lutando pela valorização da mulher, ela vê com simpatia tanto a candidatura de Lídice da Mata (PSB) como a estratégia do seu partido de colocar uma mulher como vice na chapa do pré-candidato ao governo Rui Costa (PT).

    Qual o balanço do projeto anti-baixaria, que proíbe a contratação pelo governo de bandas de pagode que executam músicas que depreciam a mulher?

    Além de ser aprovado no âmbito do governo do Estado, 17 municípios baianos já adotaram leis similares e, em mais uns trinta, o projeto está em tramitação. A insistência em aprovar esse projeto foi muito positiva. Houve um debate muito duro, nove meses de campanha para a Assembleia Legislativa aceitar a ideia de aprovar a lei.

    Seus colegas deputados, trataram o assunto com desdém?

    Com desdém? Você precisava ver o que eu ouvi ali. Disseram que eu queria tirar o direito das meninas gostosas dançar, que eu estava velha, que era para resgatar a censura, impedir a liberdade de expressão artística. Com muita paciência, expliquei que era para não usar dinheiro público para financiar quem faz campanha para desmoralizar e rebaixar a mulher. Seria contraditório não aprovar. Nós temos um governo, hoje, que investe em políticas para resgatar a cidadania da mulher, o combate à violência contra a mulher e a própria Lei Maria da Penha que o presidente Lula sancionou. Esse mesmo governo vai financiar o que está na contra-mão dessa política? Não. Seria um absurdo?

    A sociedade ajudou na aprovação?

    Muito. Como o debate ganhou corpo na sociedade, eles ficaram inibidos...

    O próprio governador Jaques Wagner apoiou...

    Na conferência das mulheres, o discurso do governador me botou lá em cima e falou que a lei estava correta e tudo mais. Tinha em torno de duas mil delegadas, umas trezentas observadoras e umas 500 convidadas. Falei cinco minutos e disse que essa conferência tinha que dizer para a Assembleia Legislativa que a aprovação desse projeto é uma necessidade para a vida das mulheres. Temos o direito de viver em paz, sermos valorizadas, não dá pra viver num País em que a campanha de parte da grande mídia é para estraçalhar a mulher. A conferência pulou com essas palavras e os machistas ficaram com os olhos arregalados. Desse dia em...

    Ver notícia na íntegra em A TARDE On Line

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