Ciro, Boulos e Bolsonaro confirmam candidatura à presidência
Imagem: Mídia Ninja
Três dos principais pré-candidatos à presidência já confirmaram sua candidatura por meio das convenções nacionais de seus partidos: Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (Psol) e Jair Bolsonaro (PSL). Os demais candidatos devem realizar suas convenções até o dia 5 de agosto. As candidaturas devem ser registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 15 de agosto.
Dos três apenas Guilherme Boulos já anunciou sua candidata à vice-presidência: Sônia Guajajara, também do Psol, primeira mulher indígena a compor uma chapa na corrida presidencial.
“Temos o desafio de enfrentar o golpe e tirar o país das mãos dessa quadrilha do Temer”, disse Guilherme Boulos durante a convenção do Psol. O candidato afirmou que sua companheira de chapa, Sônia Guajajara, será sua co-presidenta, e que realizará um governo “a partir de uma aliança inédita de partidos políticos com movimentos sociais”. Durante seu discurso, Boulos afirmou ainda que realizará a reforma agrária e defenderá o direito ao aborto.
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+[ASSINANDO O +MAIS JUSTIFICANDO VOCÊ TEM ACESSO À PANDORA E APOIA O JORNALISMO CRÍTICO E PROGRESSISTA]+Ao se referir ao atual governo, Ciro Gomes afirmou, na convenção de seu partido, que “essa gente quebrou o país” e que “as contas públicas nunca estiveram tão fragilizadas”. Ele se referiu à corrupção como um “câncer que rouba a crença do povo na política”, e disse que fará um governo contra os privilégios: “Vou olhar com uma lupa cada conta, cada privilégio. Comigo, privilégio vai ser perseguido e encerrado, seja de quem for”.
Durante a convenção do PSL, Bolsonaro declarou que o vice em sua chapa deverá ser alguém do partido. Cotada para a posição, está advogada Janaína Paschoal. Em seu discurso, Bolsonaro citou a Bíblia, agradeceu a Deus e definiu o chamado “centrão” como “a escória da política brasileira”.
Também foram confirmadas as candidaturas de Paulo Rabello de Castro (PSC) e Vera Lúcia (PSTU).
Entre os possíveis candidatos à presidência estão Manuela D’Ávila (PCdoB), Marina Silva (REDE), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB), João Amoedo (NOVO) e Álvaro Dias (PODEMOS).
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