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15 de Junho de 2024
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    Com abrir um escritório de advocacia no primeiro ano após passar na OAB?

    Trata-se de uma conversa informal, sobre minha experiência no início da advocacia e situações que passei e deveria ter feito diferente, o que trago aqui é algo para você filtrar e ver se é aplicável em seu dia a dia.

    Publicado por Perfil Removido
    há 2 anos

    Como montar um escritório no primeiro ano da advocacia e se firmar? É uma pergunta que gostaria de ter uma resposta. Mas calma, não disse isso por ignorância, apenas porque a resposta para essa pergunta exige uma reflexão e um processo de conceitos que, talvez, disse, talvez, se você aplicar a sua realidade consiga tornar mais fácil esse processo.

    Confira também nosso artigo sobre livros que abrirão sua visão de advogado empreendedor.

    O que pretendo discutir aqui é uma conversa franca de quem advogou por dois anos sem muito retorno e por conveniência optou por cargo público e hoje busca retornar à advocacia.

    O texto abaixo é apenas um relato, não sou determinista, pelo contrário acredito na máxima de que "ninguém te deve nada; faça o que te de ser feito, quando precisar ser feito, trabalhe, não reclame e sirva a quem você ama". Sou responsável pelo caminho que trilhei e respeito muito a carreira e a reputação que construí no serviço público, aprendi muito nesse período de 04 anos.

    É uma conversa quase entre pai e filho e sem formalismo jurídico ou venda de curso de marketing digital.

    Quando tinha meus 18 anos e escolhi ir para faculdade de direito, tinha um objetivo em mente, fazer uma faculdade em que tivesse opções de mercado. Eu não iniciei a faculdade pensando em advogar, até porque sou o primeiro da família a ir por esse caminho, logo não ia aproveitar a oportunidade de que um familiar consolidado no mercado me ajudasse depois da Universidade.

    Na época, era o início do fascínio por concursos públicos. Conheci os amigos que estudavam para concursos, outros já eram concursados (até então tinha uma ideia vaga do que seria tais carreiras), poucos diziam que queriam advogar na minha sala, os que diziam, era porque tinha um incentivo familiar para iniciar (o que não é errado, pelo contrário, um homem deve honrar as oportunidades que recebe na vida).

    Neste percurso, cometi um dos maiores erros que um estudante de direito pode cometer. E aqui vai um ensinamento para quem ainda está na faculdade - se for fazer estágio em órgão público, faça nos semestres iniciais, por um ano no máximo. Prefira sempre fazer estágio ou trabalhar, nem que seja levando o café, em um escritório de advocacia.

    Ah! Mas eu quero concurso público na carreira policial e TJ! Aqui vai outro conselho: para você que está na Universidade ou acabou de sair dela - 4 mil a 14 mil parece ser muito dinheiro e a estabilidade parece ser uma maravilha.

    Todavia, você terá 30 anos ou mais um dia, e neste momento você irá me dar razão (embora espero sinceramente que não), quando perceber que sua vida terá esse limite, a estabilidade.

    Será um momento em que você dará o seu melhor e perceberá que não fará diferença, porque seus superiores nem sempre querem que faça o seu melhor, ainda mais em carreiras policiais, as quais estão cheias de pessoas muito boas, jogadas em funções irrelevantes, e que talvez nunca chegue a uma posição que consiga mudar um pouco as coisas, porque nem sempre quem lidera no serviço público, o faz por merecimento.

    Quando você perceber isso, estará preso à estabilidade e fora do jogo da advocacia, da possibilidade de construir honestamente um patrimônio melhor e de ter a satisfação de fazer as coisas do seu jeito, investir seu tempo em algo além da comodidade - sua realização pessoal e profissional.

    Por isso, se você está indo para essa construção de cursinhos de que concurso público é mil maravilhas, de que quando chegar na sua vez da aprovação você será feliz, avalie bem suas ambições, seu plano de carreira quando tiver filhos, sua renda, inflação, governantes que poderão sucatear seu cargo, veja se para você é suficiente, se for, vai em frente.

    Mas, se você gosta de empreender e quer a chance de buscar um futuro melhor, uma estabilidade financeira em que só depende do seu esforço, do seu aprimoramento, de investimento de tempo e estratégia, sugiro que siga meu conselho, busque estágio ou entre em um escritório de advocacia até passar na Ordem. Trabalhe e aprenda tudo que puder, mesmo que o salário seja ruim. Saia de lá com um planejamento.

    Aprenda pelo menos inglês fluente e se puder outra língua, isso fará diferença.

    Fique longe de toda aquela balela Universitária revolucionária, não fique envolvido em agremiações estudantis, representantes de turma, grupos de diversidades acadêmicas e romantizações de professores de pensamentos intelectuais e pouca aplicação prática, use apenas como um exercício intelectual, mas não se prenda nisso.

    Busque aprender com quem faz. Dedique todo seu tempo que você privaria estudando para concurso e busque aprender na prática, sem reclamar ou ficar chorando por salário. Quando você montar seu escritório, terá a oportunidade de implantar um modelo mais justo de divisão de rendimentos.

    Dedique tempo para aprender sobre precificação, converse com colegas da sua área, e veja como eles estão cobrando os honorários. Use a tabela da OAB como parâmetro, mas tenha em mente que essa tabela é feita por resultado da média de valor de mercado conforme pesquisa da Ordem com os advogados, e, muitos profissionais vão mentir na hora de dizer quanto cobram à OAB.

    Não seja ingênuo, avalie localização, seus conhecimentos e sua estrutura.

    Um escritório completo e bem posicionado no mercado pode pegar a tabela da ordem e multiplicar por 1000% para fixar seus horários, geralmente esses escritório possuem marketing multinível, gestores, CEO, contabilidade, RH, posicionamento de mercado, autoridade, milhares de processos em andamento, são Full-service e possuem um variada prateleira de produtos e serviços jurídicos.

    Você que está começando precisa ter um visão clara da sua realidade. Certamente tomará prejuízo no começo, vai ter que cobrar abaixo da tabela, isso significa pegar os honorários sugeridos e descontar em até 50% de forma a entregar um trabalho para seu cliente e a partir desse cliente, começar a ganhar experiência e ter resultados para mostrar.

    Não seja aquele advogado iniciante em que arrota arrogância de que cobra consulta conforme a tabela da Ordem, que é humilhação receber menos do que a média dos advogados (tabela da ordem é a média do que é praticado pelos advogados) essa choradeira toda não leva a ideias criativas. Gaste sua energia de adaptando e lendo novas formas de fazer melhor.

    Seja um advogado estratégico, se você verificar que aquela causa lhe trará um ganho futuro, invista nela, é preciso correr riscos para investir. Nem sempre você poderá ficar atrelada a conselhos de advogados conservadores. Eles já estão estáveis na advocacia, você não.

    Não estou dizendo que não é para seguir a tabela da OAB, estou abrindo seus olhos para o fato de que muitos advogados vão dizer o que você tem de fazer e não fazer, mas somente você sabe das contas do seu escritório. Por isso, não fique compartilhando informações pessoais ou familiares com outras pessoas, quem já assistiu o Poderoso Chefão sabe bem do que estou falando. Aliás vale a pena você assistir, há muitos conceitos de valor nesta trilogia.

    A OAB se preocupa pouco com o jovem advogado, não é fácil manter um escritório nos primeiros dois anos e ter que pagar anuidade ainda que com desconto nestes primeiros anos, é algo que deveria ser revisto.

    Outro problema, é que a OAB é administrada por pessoas conservadoras em sua maioria, o jovem advogado acaba tendo problema por falta de uma política de incentivo mais acolhedora e eficiente.

    Há sempre aquela ameaça velada de punição, "tem que seguir a tabela", um terror psicológico que paira sobre os corredores e grupos da Ordem, principalmente por pressão de outros advogados mais experientes. Os quais eu aconselho sinceramente para você ignorar e relaxar, você verá ao longo dos anos que os mesmo que dizem isso, cometem infrações piores do que cobrar honorários de acordo com a sua realidade.

    Posso exemplificar um fato que aconteceu comigo assim que abrir as portas do meu escritório com outras duas colegas de faculdade. Comprei os móveis mais baratos e minimalista que pude parcelar e abrimos as portas sem capital de giro, um erro, mas aprendi com isso.

    Na época havia uma guerra na subseção nos grupos pedindo providência sobre a conduta de realizar diligência para conciliação nos Juizados Especiais por R$ 150,00, pois o correto era cobra uma Unidade de Referencial de Honorários (o que no meu Estado correspondia à R$ 742,00).

    Havia uma advogada, esposa de uma autoridade local, arrotava arrogância, olhava literalmente com desprezo para os novos advogados recém formados naquela época. A mais fervorosa do grupo.Tesoureira da subseção da Ordem local.

    Certo dia recebemos uma ligação de um destes sites de correspondentes e eles ofereceram para que fizemos a audiência de conciliação, ofertei meus honorários de R$ 250,00, por receio de represarias da ordem e por entender que seria justo de certa forma. Minha colegas receberam as mesmas ligações e fixamos algo próximo desse valor. No final da tarde a mesma diligentista novamente entrou em contato e perguntou se não faríamos a audiência por R$ 100,00, o qual recusamos.

    Para minha surpresa, quando acabou uma audiência de conciliação que havia pego no horário anterior, saindo da sala e verificando que esta advogada, defensora dos honorários, tomou o assento da parte requerida e justo a ação que haviam proposto para irmos. Por curiosidade consultei a ata da audiência depois e confirmei que ela foi como correspondente da empresa. Consegue imaginar quanto deve ter sido tais honorários? Por isso, não entre nessa pilha, mantenha-se sereno e certo do que está fazendo.

    Voltando ao assunto, penso que poderia haver uma consultoria ou parceria para cursos gratuitos de gestão de marketing e negócio voltados para o jovem advogado, mas algo dentro da realidade, não aqueles cursos que são pura teoria.

    Ainda, uma fiscalização pesada da OAB não sobre o advogado iniciante, mas sobre grandes escritórios que fixam sem nenhum controle ou atitude da Ordem, valores irrisórios para diligências. É fácil culpar o jovem advogado e fechar os olhos para práticas abusivas de grandes escritórios.

    Embora controverso, eu indico que faça diligências no começo, mas não por toda a vida, você precisará de experiência e capital de giro para seu escritório, então faça diligências, é um retorno rápido e te ajuda a ter uma renda mensal.

    Quando começar a ter resultados positivos, e puder mostrar isso para as pessoas, neste momento você poderá ir se tornando mais seletivo, aumentar e melhorar sua forma de cobrar honorários e escolher melhor quais diligências irá poder fazer.

    Não construa escritórios logo de cara.

    Comece na sua casa e use a sala da OAB ou alugue uma sala de coworking a cada X horas/mensal, você não terá muitos clientes, portanto, poderá agendar e usar poucas horas no mês.

    Outro ponto, o cliente não busca mais placas de escritórios, ele busca na internet quando tem um problema.

    Sua sorte é que a geração de 2000 em diante, tem um conhecimento razoável de informática, portanto, não tenha preguiça, abra o YouTube e aprenda a criar um site limpo e de cores suaves, há diversas plataformas com templates prontos; crie pelo Canvas um logotipo simples; olhe sites de escritórios maiores e se baseie na prateleira jurídica deles, adapte a sua realidade; comece a produzir artigos e a publicar no seu site, chamadas de ação no Instagram e no Jusbrasil (Jusbrasil é o segundo maior site jurídico do mundo, visibilidade garantida).

    Tenha consistência nisso, prime por uma linguagem simples e voltada para cidadãos que tenham dúvidas e não para outros advogados, pois eles não irão precisar do seus serviços.

    Aprenda como funciona e use as ferramentas do Google ADS e do Instagram, Twither, Tik e Tok, Telegram, promova anúncios pagos de algum artigo chave ou landingpages. Ou mesmo o YouTube. Mantenha um bom LinkedIn, bem coeso e atualizado. Utilize estes canais.

    Caso você esteja na faculdade, publique sobre seu dia a dia no Instagram e outras redes sociais, publique quando for ao fórum ou estiver estudando algo novo, mantenha seu Instagram público e comercial, já comece a atrair um público desde começo, quando estiver advogando as pessoas já conhecerá seu esforço e dedicação, logo confiará em você.

    Se for responder a uma pergunta, nunca dê toda a informação ao cliente, principalmente por WhatsApp e redes sociais. Um Empregado irá te perguntar para printar sua resposta e mostrar para o patrão dele para tentar resolver problemas, por exemplo. Ao invés disso, indentifique qual a intenção do cliente - se ele demonstrar interesse em entrar com a ação, pode agendar para uma proposta de fechamento do seu trabalho; caso só queria informação aí é ideal que cobre pela consulta, pois ele não voltará e seu tempo custa dinheiro.

    Entenda quando cobrar a consulta e quando não cobrar. A diferença entre atendimento e consulta. No atendimento, você ouvirá o cliente e fará pontuações mínimas, decidirá se ele necessita somente da informação ou irá prosseguir, se ele precisa apenas de informação, venda a ele a consultoria e outro item jurídico que o auxiliará a evitar ou resolver o problema, neste caso, você irá analisar documentos e orientá-lo para o que precisa ser feito. Só trabalhe de graças, quando vislumbrar um retorno futuro melhor.

    Não fique ostentando nas redes sociais (salvo se seu posicionamento de mercado for um público classe alta), além da OAB vetar, pode acabar afastando potenciais clientes dependendo do seu nicho jurídico e localização, pois as pessoas acharão que você cobra caro e terão vergonha de te consultar. Seja honesto e publique sua rotina de sucesso ou mesmo aprenda com os erros, as pessoas querem emoções verdadeiras.

    Leia livros sobre vendas e empreendedorismo, isso vai te ajudar. Largue mão de livros de ficção e romance, use seu tempo para evoluir, biografias e livros de empreendedorismo são a melhor opção para leituras recreativas.

    Comece a observar a dificuldade das pessoas e a procurar soluções. Por exemplo, é mais fácil você vender serviços fragmentados para o cliente do que vender um valor X de honorários até o final do processo. Se verificar que o cliente ficou inseguro com seus honorários, informe a ele que você tem outra proposta, você cobra X para atuar até audiência de conciliação, se não tiver acordo, você cobra X para atuar da instrução até a sentença, X da sentença até recurso para TJ. Assim, o cliente tem a sensação de que não pagará muito.

    Outra opção é cobrar uma taxa mensal de acordo com a duração estimada do processo e que não ultrapasse os limites legais dos honorários final, esse método é bom em contratos pró êxito, e consiste em fazer um calculo de custo do processo para você, o valor estimado do que cobrará em honorários e a duração estimada do processo e fixe um valor mínimo recorrente que ajudará a custear despesas mensais, se escalar isso em vários processos, você obterá uma renda fixa. Sobre o assunto eu indico o livro do autor dessa ideia O Manual do Advogado Empreendedor . Alguns advogados, embutem a consulta no final do processo e cobram pró êxito, outros fixam honorários iniciais e pró êxito, cabe a você tirar um tempo e definir opções de pagamento do teus honorários.

    Tenha Side Hustle (Projeto Pessoal), este livro em específico não está traduzido para o Português, mas se tiver oportunidade de ler eu indico, ou ainda, os demais livros traduzido do autor Chris Guillebeau. O autor trás o conceito de que você deve buscar outras formas de ganhar dinheiro, além da tradicional, na advocacia podemos fazendo um paralelo, criar conteúdo de forma a rentabilizá-lo, seja por vídeos para o YouTube sobre assuntos relacionado a sua área de atuação, aprender a fazer cálculos e planejamentos ou consultorias, recursos administrativos, escrever ebook, algo que irá gerar renda e agregar valor a sua atividade principal (o livro não diz exatamente isso, mas serve como base, pois a ideia é criar um novo negócio com o tempo livre).

    Ofereça em seu site análise de processo. É comum as pessoas terem dúvidas sobre seus processos, e natural, que queriam uma segunda opinião, ou as vezes elas não têm advogado e querem saber se contrata você ou não, sua desenvoltura na análise do processo pode lhe render um cliente.

    Cadastre-se como advogado dativo no Fórum, basto procurar a secretaria do Fórum, alguns lugares, a própria seccional da OAB. Às vezes acontece um impedimento da defensoria, férias, licenças, neste momento você pode ser nomeado para atuar nas audiências do dia. Já cheguei a receber a título de honorários dativos R$ 8.000,00 em um único dia de audiências de custódia e de instrução criminal (obviamente tive que executar o Estado e recebi depois de 01 ano e 03 meses, é o procedimento). Sem mencionar processos em andamento em que fui nomeado como dativo para acompanhar.

    Entre em contato com associações da sua área de atuação e sugira uma palestra gratuita sobre determinado tema de interesse do público. Distribua seu cartão, coloque Qr Code para tornar mais fácil encontrar seu site caso o cliente precise. Coloque listagem de presença com solicitação de e-mail, produza um e-book sobre a palestra e envie para quem deixar o e-mail na sua lista de presentes.

    Converse com os comerciantes do seu bairro, peça para eles deixarem seu cartão em um local em que pessoas vejam, e possam pegar, caso desejem. Nesse processo talvez ouvirá um problema jurídico ou outro, ofereça seus serviços. Um cliente leva a outra nestas situações. Comércios pequenos quase sempre têm notas promissórias para receber e execução fiscal em andamento.

    Estude formas de pagamentos por cartão de crédito em seu escritório, evite boleto e promessa de pagamento. Tenha suas finanças detalhadamente organizadas. Você pode colocar um sistema de pagamento dentro seu site e oferecer várias bandeiras de cartão.

    Anote as entradas e saídas, estabeleça um salário para você e reserve de 10 a 20% do que receber para reinvestir no escritório (o ideal é ter no mínimo o capital de reserva de no valor das despesas pelo prazo de 06 meses do escritório guardado).

    Aprenda sobre investimentos passivos e tente tirar uma parte do seu pró-labore para reinvestir em renda recorrente. Não se fixe apenas no seu escritório, tenha rendas diversificadas.

    Seja especialista em alguma área, isso vai te ajudar a estudar melhor, ser mais profissional e eficiente. Não tenha medo de conversar com outros advogados e propor que, se alguém que não for da sua área te procurar você indicará o outro colega da área, em troca peça para ele te indicar os da sua área de atuação que procurar ele. Isso evita a situação chata de ter que dizer ao cliente que não pode atendê-lo.

    A troca de indicações é muito saudável para o advogado e para o cliente que terá melhores chances de atingir sua pretensão e você que atuará dentro da sua especialidade.

    Busque formar sociedades com advogados de outras áreas, mas estude métodos de divisão societárias mais dinâmicas que leva em consideração (tempo, dinheiro investido, rendimentos de cada área de atuação, produtividade) quem produz mais tem direito a receber mais, isso deixa mais saudável o ambiente da sociedade e estimula os sócios a produzirem mais.

    Sabemos que o mercado está saturado de cursos online sobre marketing digital e advocacia, mas isso é bom, pois torna mais acessível que você receba orientação de pessoas que possuem experiência na área, óbvio que você deve estudar as credenciais de quem produz esse conteúdo.

    Aprender é investimento e todo advogado deve buscar, talvez você aproveite 15% do curso, mas se estes 15% te der algumas ideias novas, já vale o investimento. Não seja a pessoa arrogante que generaliza estes cursos, há muitos ideias criativas e boas de serem trabalhadas, o escritor Robert T. Kiyosaki, autor de Pai Rico e Pai Pobre, é um defensor de investir em pessoas que vendem conhecimento para prospectar seu negócio.

    Não seja hostil com servidores públicos e demais pessoas com quem se relacionar, um advogado deve manter a calma, e não se envolver emocionalmente com o processo ou com cliente. Isso tira credibilidade e leva a um pré-conceito do seu trabalho. Se estiver nervoso, peça licença saia e volte depois, com calma explica a situação, se preciso converse com o supervisor, não dedurando o funcionário, mas resolvendo sua questão, se achar que deve faça uma reclamação formal na ouvidoria, mas nunca ameace ou seja arrogante com uso das prerrogativas da Ordem.

    Tenha valores e princípios sólidos na sua atuação. Não se pode tudo para defender seu cliente. É preciso atuar de forma ética na sua profissão. Da mesma forma estabeleça um código de conduta para você ou seu escritório e busque soluções criativas e inovadoras para seus clientes e sua evolução profissional, o lucro é consequência do seu trabalho.

    Espero que tenham sido úteis as dicas, deixe seu comentário sobre o tema, na sua opinião o que poderia ser feito nos primeiros anos da advocacia?



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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/com-abrir-um-escritorio-de-advocacia-no-primeiro-ano-apos-passar-na-oab/1352779296

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