Comandante-geral da PM do Rio pede exoneraçãoComandante-geral da PM do Rio pede exoneração
A Secretaria de Estado de Segurança divulgou nota na noite desta quarta-feira na qual informa que o coronel Mário Sérgio Duarte não é mais o comandante-geral da Polícia Militar. Segundo o texto, o coronel pediu afastamento, que foi aceito pelo secretário. O coronel Mário Sérgio Duarte, comandante-geral da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro, pediu exoneração de seu cargo na noite desta quarta-feira (28). Nesta quinta (29), a secretaria de Segurança Pública do Rio (SSPRJ) informou, via nota, que o secretário José Mariano Beltrame havia aceitado a demissão e que "o nome do novo comandante-geral da PM será divulgado o mais breve possível".
Em carta enviada a Beltrame, Duarte diz que deixa a função para "não deixar nenhum espaço para dúvidas quanto a minha responsabilidade no processo de escolha dos Comandantes, Chefes e Diretores da Corporação". Ele explica que se refere ao "indiciamento do tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira no homicídio da juíza Patrícia Acioli, e sua consequente prisão temporária".
A nota da SSPRJ informa que "O ex-comandante Mário Sérgio reconheceu o equívoco e ciente do desgaste institucional decorrente de sua escolha, pediu, voluntariamente e em caráter irrevogável, para deixar o comando da PM". Duarte está de licença médica em decorrência de uma cirurgia.
Na nota, o secretário lamenta ainda a saída do comandante-geral e esclarece que tem por política conceder autonomia às chefias das polícias para que em nome da eficiência, possam buscar as melhores medidas administrativas e técnicas para ajudar na implementação da política de segurança, que nos últimos anos vem ajudando a reduzir os índices de violência no estado.
Os recentes episódios envolvendo a Polícia Militar deixaram o coronel Mário Sérgio Duarte desgastado. Esta semana, o ex-comandante do Batalhão da Maré, o tenente-coronel Cláudio Oliveira, foi preso acusado de ser o mandante da morte da juíza Patrícia Acióli. Alem dele, nove policiais militares estão presos por determinação da Justiça, acusados de participação direta ou indireta no crime. (www.revistaepoca.com.br)
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