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17 de Junho de 2024
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    Começa reunião da comissão especial para discutir parecer sobre reforma trabalhista

    Publicado por Câmara dos Deputados
    há 7 anos

    A expectativa é que o texto seja votado na comissão especial hoje para poder ir para o plenário da Câmara amanhã

    Começou há pouco reunião da comissão especial da reforma trabalhista (PL 6787/16), convocada para discussão e votação do parecer do relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).

    Marinho apresentou hoje novo substitutivo para a proposta, incorporando emendas que os deputados poderiam apresentar até ontem (24).

    Apesar da incorporação de emendas, o novo texto mantém as principais medidas do substitutivo anterior, como a regulamentação do chamado trabalho intermitente, modalidade que permite que os trabalhadores sejam pagos por período trabalhado.

    Além do trabalho intermitente, o projeto original apresentado por Rogério Marinho permite que a negociação entre empresas e trabalhadores prevaleça sobre a lei em pontos como parcelamento das férias em até três vezes, jornada de trabalho de até 12 horas diárias, plano de cargos e salários, banco de horas e trabalho em casa.

    Também retira a exigência de os sindicatos homologarem a rescisão contratual no caso de demissão.

    A expectativa é que o texto seja votado na comissão especial hoje para poder ir para o plenário da Câmara amanhã.

    A proposta tramita em regime de urgência, o que gerou muita crítica da oposição na semana passada depois de a urgência ter sido aprovada em plenário um dia depois de ter sido rejeitada. Com o regime de urgência, nenhum deputado da comissão pode pedir vista e os prazos para cada um deles discutir o projeto ficam reduzidos pela metade.











    Debates
    Para o relator, a proposta já foi suficientemente debatida na comissão especial, que fez 16 audiências públicas e ouviu cerca de cem pessoas.

    A oposição pede mais discussão sobre a proposta, que altera pontos da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT. Segundo o líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), o projeto afeta os direitos dos trabalhadores e precisa ser alterado.

    Rogério Marinho nega que o projeto retire direitos dos trabalhadores e afirma que a proposta vai permitir a geração de empregos, ao dar segurança jurídica aos empresários e colocar na formalidade trabalhadores sem carteira assinada.

    As centrais sindicais contrárias ao projeto estão organizando protestos em todo o país para esta semana. E a previsão, na comissão, é de muita discussão. A oposição promete obstruir os trabalhos.

    Mas, como o prazo de funcionamento da comissão especial já está esgotado, o regimento interno da Câmara permite que o projeto seja levado diretamente para o Plenário se não for votado no colegiado.





    A reunião é realizada no Plenário 1.

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    Reportagem - Antonio Vital
    Edição - Rachel Librelon

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/comeca-reuniao-da-comissao-especial-para-discutir-parecer-sobre-reforma-trabalhista/451470071

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