Condenado a 17 anos de prisão pela morte de comerciante
Após júri popular, presidido pela juíza Ângela Alice Alves Tuma, jurados do 3º. Tribunal do júri da Capital condenam por homicídio qualificado Wagner Wendel Siqueira Coelho, 24 anos, acusado de causar a morte de Adnilson Fialho Rodrigues, 50 anos. A pena aplicada ao réu de 17 anos de reclusão será cumprida em regime inicial fechado. Na sentença, a juíza manteve a prisão do condenado que respondeu ao processo preso.
O primo do acusado Robson Batista Coelho, que está foragido, também responde por participação no crime, ocorrido em 16/05/2012, na sede campestre da Associação dos Servidores do IBAMA, local de trabalho da vítima, localizado na Estrada do Ceasa, bairro do Curio Utinga, em Belém. Dezenas de integrantes do Movida acompanharam o julgamento, ao lado dos familiares da vítima, arrendatário do bar e lanchonete da sede da Associação.
Uma das testemunhas que prestou depoimento no júri relatou aos jurados como o crime ocorreu. Morador da área, o depoente disse que trabalhava prestando serviços gerias na sede da Associação, principalmente de capinação. Nesse dia, a vítima teria mandado o jovem sair, permanecendo sozinho no local. Ao voltar, ouviu de longe os gritos do patrão e procurou se esconde no meio da mata para não ser visto, tendo identificado os dois, também moradores da área, atacando violentamente a vítima. O depoente contou com riqueza de detalhe que enquanto Robson segurava a vítima, Wagner aplicava as facadas, nas costas, peito, e duas num dos braços da vítima, que procurou se proteger com o braço.
No interrogatório, prestado no júri, o réu confessou parcialmente o crime, alegando que estava no local junto com o primo e que tentou impedir que o primo esfaqueasse a vítima. Os dois tinham sido proibidos de entrar na sede campestre, que aos domingos era aberta à comunidade, por suspeitas de serem autores de roubo de frutas e latas de cervejas.
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