Condenado pelo Estado de Exceção, Lula será absolvido pela História, diz Villaverde
O deputado Adão Villaverde afirmou, na tarde desta terça-feira (10), na tribuna, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa, que o ex- presidente Lula está “condenado à prisão política por conta do contexto de Estado de Exceção que o país vive hoje mas que, sem dúvida alguma, será absolvido pela História”.
O deputado observou que o Brasil e o mundo assistiram um dos mais tristes e dramáticos episódios humanos de nossa história: a injusta e cruel prisão de Lula. “Maior líder político do país depois da redemocratização, reconhecido mundialmente por implementar políticas inclusivas dirigidas aos mais necessitados, Lula hoje é um preso político”, disse.
O deputado salientou que vítima de perseguição cruel, desumana e implacável por parte de seus inimigos políticos e de um ‘law fare’ nunca antes visto na história de nosso país, Lula padece de deploráveis métodos nazi-fascistas que querem calá-lo, destruí-lo, desqualificá-lo, humilhá-lo e apagar sua história generosa e humana de lutas.
Villaverde lembrou que quando registrou em livro, em 2016, que era Golpe, Sim! vivíamos um terceiro turno sem urnas, de ataque aos direitos e conquistas e começava o entreguismo”, e caracterizava no seu centro, uma aliança parlamentar-judicial-midiático-empresarial, muitos diziam que era mera retórica política.
“Nada como um dia, após o outro. Enganam-se aqueles que pensam que um ‘Estado Totalitário Seletivo’, pode ter seus limites de atrocidade interditados facilmente. Isto não começou com Lula e seguramente não terminará com ele.
O deputado destacou que o ilegalismo do juiz que condena sem provas, acelera o julgamento em segunda instância e expede mandado de prisão antes de se esgotarem todos os recursos aliado à indiferença ou ao aplauso de parte da sociedade, evidencia que vivemos sob a égide da farsa daquilo que a história já mostrou, qual seja, a campanha anti-semita do nazismo, em que a prova para condenar consistia exatamente na evidência da não necessidade da prova.
“ Defendemos, sim, que corrupção deve ser investigada e responsáveis punidos, mas usar a guerra jurídica como forma de destruir adversário políticos, não tem outra caracterização senão a pura violência fascista”, afirmou. “Ela chegou ao limite quando o Comandante do Exército, pressionou a Suprema Corte. Numa democracia verdadeira, ela (STF) não poderia ser pressionada, nem por tanques, nem por palavras”.
Para ele, os democratas, os progressistas, a intelectualidade, os setores médios e os juristas comprometidos com a democracia, não podem aceitar tamanho ataque ao Sistema Judicial brasileiro. “Este é um momento de contarmos com toda a solidariedade ativa e democrática de todos aqueles que, no Brasil e no mundo, entendam que é possível ainda resistir e retomar o Estado Democrático de Direito Constitucional em nosso país”.
Conforme o deputado, a liberdade de Lula é para além das eleições e deve se realizar nas ruas, na luta social, nos parlamentos, contra a injustiça, na luta pela credibilidade do sistema judicial e internacionalmente. “Se o Estado de Exceção condena, a História absolverá!”, repetiu.
“Lula livre”, reforçou ele, ao final da manifestação, repetindo o brado que o povo tem repetido nas ruas.
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