Confederação das Financeiras é contra fim do fator previdenciário
O consultor da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) Thomás Tosta de Sá afirmou que a proposta de extinção do fator previdenciário (PL 3299/08 ) é um retrocesso no processo de redução das despesas com benefícios previdenciários e representa um efeito negativo sobre a função social do sistema. Sá participa neste momento de audiência pública sobre o tema, na Comissão de Finanças e Tributação.
Segundo ele, "apenas" 6% dos participantes do sistema de Previdência Social seriam beneficiados com o fim do fator. "O quadro fica ainda mais grave se notarmos que o público afetado pelo fator previdenciário concentra-se nas faixas superiores da distribuição de renda per capita: 81,6% estão entre os 50% de maior renda", declarou.
Já o economista Raul Velloso, que representa a Confederação Nacional do Transporte (CNT) na audiência, lembrou que o fator previdenciário reduziu em R$ 10 bilhões os gastos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nos últimos sete anos e que o seu fim provocaria o "desabamento" dos investimentos públicos, especialmente no setor de transportes.
A audiência está sendo realizada no plenário 3.
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