Congresso Internacional da AMB encerrado após 12 dias de discussões no Reino Unido
O II Congresso Internacional da AMB foi encerrado após 12 dias de discussões e debates no Reino Unido. O evento, que aconteceu entre os dias 23 de maio e 02 de junho, possibilitou um melhor conhecimento sobre a estrutura do Judiciário Britânico, que concentra o sistema do Direito tradicional francês na Escócia (Civil Law) e o Common Law na Inglaterra. O presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), juiz Freddy Pitta Lima, participou do Congresso.
Lucio Munhoz, coordenador do II Congresso Internacional da AMB, fez um balanço das atividades desenvolvidas no Reino Unido. “Atravessamos o oceano, visitamos dois países, quatro cidades, quatro universidades, 17 grupos de visitas e seminários. Aos poucos fomos apresentados a esse sistema aparentemente confuso e seus atores, modos de trabalho e suas regras. Espero que cada um de nós reproduza essa experiência para tantas outras pessoas que nos cercam no dia a dia, no nosso trabalho, família e comunidade. Se fizermos isso, teremos uma Justiça e um mundo melhor”, ressaltou.
O presidente da AMB, João Ricardo Costa, disse que o desafio do evento é exatamente levar para o Brasil a experiência interessante da inter-relação dos sistemas da Common Law e da Civil Law. Ele afirmou que o Brasil também “está fazendo a caminhada de institutos do Common Law para aplicar na Justiça brasileira”. “Somos mais de 16 mil juízes e temos aqui mais de 180 magistrados que irão multiplicar sua experiência e o sentimento que acabaram conquistando no Reino Unido para o nosso sistema extremamente complexo, onde tramitam mais de 100 milhões de processos, e envolve atores jurídicos, advogados, promotores e servidores que atuam em várias formas de litígio”, disse.
Durante todo o evento, os magistrados brasileiros participaram de atividades científicas e institucionais em Londres, Nottingham, Edimburgo e Stirling. O Congresso contou com o apoio oficial dos Governos e Embaixadas do Brasil e do Reino Unido, Suprema Corte do Reino Unido e da Escócia, Poder Judiciário da Inglaterra e País de Gales, Supremo Tribunal Federal (STF), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), além de outras instituições. (Com informações da AMB)
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