Conselho de Ética decide processo contra João Carlos Bacelar, acusado de nepotismo
Começou há pouco a reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara para votar o parecer do deputado Guilherme Mussi (PSD-SP) que propõe o arquivamento da representação contra o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Os integrantes começaram a votar o parecer. Dos 21 membros, 15 estão presentes. A votação é nominal.
Bacelar é acusado, em representação da Mesa Diretora com base em ofício do Psol, de nepotismo cruzado, utilização irregular de secretário parlamentar e negociação escusa entre parlamentar e servidor.
Mussi disse que os fatos apontados na representação não foram comprovados. O ofício do Psol se baseia em reportagem da revista Veja, de outubro do ano passado, segundo a qual Bacelar teria empregado no gabinete dele, como secretárias parlamentares, a mãe e a irmã do deputado estadual da Bahia Nelson Leal.
Em troca, Leal teria dado emprego à mãe e a um tio de Bacelar. Além disso, uma das pessoas empregadas no gabinete do deputado federal seria "laranja" dele em uma emissora de rádio na Bahia e empregada doméstica de sua família.
João Carlos Bacelar negou as acusações e acusou a irmã dele, Lílian, autora das denúncias e com quem trava uma disputa judicial por herança, de querer atacar seu "capital político". Guilherme Mussi apresentou seu parecer no último dia 11. Ele considerou a denúncia inepta e pediu o arquivamento da representação.
A reunião ocorre no Plenário 13.
Tempo real: 09:48 - Conselho de Ética analisa denúncia de nepotismo cruzado contra Bacelar
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