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16 de Junho de 2024
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    Consumidor reclama mais, mas não tem problema resolvido no prazo

    Publicado por G1 - Globo.com
    há 12 anos

    Há quatro anos, o nome do segurança José Ribeiro (nome fictício), de 39 anos, foi parar no cadastro de inadimplentes por um erro bancário. Após ligar mais de 50 vezes para a central de atendimento ao cliente da financeira e não conseguir solucionar o problema, ele resolveu buscar a Justiça. Somente no mês passado saiu o acordo com o banco, e ele recebeu indenização de R$ 8 mil pela falha. Ribeiro ilustra um problema comum aos consumidores brasileiros: não conseguir resolver problemas nos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC) das empresas, apesar da legislação (o decreto federal 6.523 de 2008, conhecido como a Lei do SAC) determinar que a solução ocorra em cinco dias úteis após o registro da queixa. Diante da ineficiência das centrais de atendimento, as reclamações dos consumidores aos Procons crescem a cada ano. Só no estado de São Paulo, o número de atendimentos feitos pela Fundação Procon-SP quase triplicou de 2000 a 2011: de 285 mil para 727 mil no ano passado. O estado concentra a maior parte das operações de call center no país - 60% das operadoras estão no Sudeste e, na região, 60% estão em São Paulo. Desses atendimentos do Procon, o número de queixas que geraram processo administrativo após não ter ocorrido acordo inicial com a empresa (reclamações fundamentadas) também saltou: de 9,3 mil em 2000 para 33,4 mil em 2011 - em todo o país, no ano passado, foram 153 mil reclamações fundamentadas nos Procons, contra mais de 19 mil fornecedores.

    Evolução das queixas no Procon de SP
    Ano Atendimentos
    Reclamações
    fundamentadas*
    2000 285.227 9.297
    2001 360.545 14.237
    2002 376.553 21.926
    2003 368.194 14.559
    2004 345.447 12.098
    2005 359.811 13.074
    2006 487.226 20.764
    2007 515.681 22.831
    2008 531.116 27.747
    2009 533.805 41.685
    2010 630.715 31.509
    2011 727.229 33.401
    *que geraram processo administrativo por falta de acordo inicial com a empresa

    Além do aumento do mercado de consumo no país, o que gera acréscimo proporcional de reclamações, o diretor de fiscalização do Procon-SP, Marcio Marcucci, avalia que o consumidor também está mais consciente. "Ele está reclamando mais. O consumidor é o trabalhador. Ele sabe que trabalha o mês inteiro (...) e, se compra um produto que não funciona, quer o dinheiro de volta. Se é cobrado por u...

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/consumidor-reclama-mais-mas-nao-tem-problema-resolvido-no-prazo/100115613

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