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17 de Junho de 2024
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    Contag luta pelo envelhecimento saudável e ativo quarta-feira, 29 de setembro de 2010


    Na Semana do Idoso e no dia 1º de outubro - Dia Internacional do Idoso, a terceira idade tem algumas conquistas para comemorar. Através da luta do movimento sindical, em parceria com outras instituições, a partir de janeiro de 2011 começará a funcionar o Fundo Nacional do Idoso.

    No entanto, os avanços obtidos no Brasil nos últimos anos ainda o mantêm em uma posição incômoda em relação a outras nações. O País ainda caminha a passos lentos na remoção dos obstáculos que conspiram contra o envelhecimento ativo e saudável. O secretário nacional da Terceira Idade da Contag, Natalino Cassaro, destaca que a grande maioria dos idosos (as) são os responsáveis pelo sustento de suas famílias. Nas cidades, o benefício não chega a dois salários mínimos. Já as pessoas idosas que vivem no meio rural sustentam a si e sua famílias com a aposentadoria de apenas um salário mínimo.

    O dirigente aproveita para denunciar a violência sofrida pela população idosa. “Eles são vítimas de maus-tratos de cuidadores despreparados, em casa ou em asilos. Sofrem, também, no âmbito do transporte público.” Cassaro acredita que a conquista da gratuidade gerou o desrespeito de motoristas de ônibus impacientes diante de sua mobilidade restrita. A terceira idade também é desrespeitada pelos passageiros, pois os mesmos ocupam os assentos especiais reservados aos mais velhos.

    Base de dados - Em 2010, o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está em fase de elaboração e os dados parciais já demonstram que a quantidade de idosos com mais de 100 anos vem crescendo. A Bahia é o estado com maior número de centenários.

    Já em 2008, os dados da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE indicaram que existiam, aproximadamente, 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos, superando países europeus como França, Itália e Inglaterra. A proporção desse público em relação à população total do Brasil passou de 8,8% para 11,1%. Mas, diferentemente do que ocorria na Europa, 32,2% das pessoas idosas brasileiras não sabiam ler e 51,4% eram analfabetos funcionais.

    Políticas públicas - As pessoas idosas passam por outras situações constrangedoras diariamente, como a dificuldade para acessar edifícios públicos desprovidos de rampas e corrimões. Além disso, gastam um terço da renda apenas com saúde e não se sentem bem assistidas pelo sistema. Segundo Cassaro, “os direitos garantidos na Constituição e no Estatuto do Idoso não são respeitados como deveriam”. Portanto, a nova realidade demográfica, apresentada pelo IBGE, requer uma revisão das políticas públicas destinadas a garantir que os idosos e idosas do século XXI possam não apenas viver mais, como também melhor.

    “Além de comemorar, temos que alertar a sociedade e o poder público para um olhar atento aos idosos, pois respeitar a pessoa idosa é tratar seu próprio futuro com respeito”, completa Cassaro.

    Fonte: Contag

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